sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Déjà Vu Part. 2 - Capítulo 4 de 'Nosso Amor Vai Nos Mostrar Tudo'

Capítulo 4 - Déjà Vu Part. 2 - POV. Jacob 




Nos capítulos anteriores... 

"Fui até ela e tasquei um beijo apaixonado em seus lábios, ela apoiou-se na cama com os cotovelos, puxei-a para fora da cama, no chão, onde eu estava deitado e ela em cima de mim. 

O comando dessa vez é meu... - ela disse, eu sorri. "


Então voltou a beijar-me, só que com mais carinho, a mesma intensidade, mas com mais amor, mais ternura e afeto, então de repente, parou e me olhou com tanta intensidade, que doeu no fundo da alma, mas uma dor boa, um sinal de amor.


Eu sei que você já leu meu caderno de músicas – ela disse –mas sabe no que eu me inspirei para criá-las?

Eu neguei com a cabeça.

Me inspirei em você – eu disse – em todas, sem exceção de nenhuma, enquanto eu escrevia, eu pensava no seu amor, no seu carinho, lembrava-me do dos seus olhos, de sua boca, de sua insistência por mim antes de namorarmos, todas minhas músicas foram feitas para você.

Ness... – eu disse, sendo interrompido por um selinho.

Eu fiz uma música hoje, quando você saiu de casa – ela falou –quero cantá-la para você.


http://www.youtube.com/watch?v=8wxOVn99FTE


Quando Eu Olho Pra Você
Todo mundo precisa de inspiração
Todo mundo precisa de uma canção
Uma bela melodia
Quando a noite é tão longa
Pois não há garantia
Que a vida é fácil

Sim, quando o meu mundo está caindo aos pedaços
Quando não há luz para quebrar a escuridão
É quando eu, eu, eu olho pra você
Quando as ondas estão inundando o litoral e eu
Não consigo encontrar o meu caminho para casa
É quando eu, eu, eu olho pra você

Quando eu olho pra você
Eu vejo o perdão
Eu vejo a verdade
Você me ama por quem eu sou
Como as estrelas seguram a lua
Bem ali, onde elas pertencem e eu sei
Eu não estou sozinha

Você parece como um sonho pra mim
Como as cores de um caleidoscópio
Provam pra mim
Tudo que eu preciso
Cada respiração que eu dou
Você não sabe
Você é lindo

Sim, quando o meu mundo está caindo aos pedaços
Quando não há luz para quebrar a escuridão
É quando eu, eu, eu olho pra você
Quando as ondas estão inundando o litoral e eu
Não consigo encontrar o meu caminho para casa
É quando eu, eu, eu olho pra você
Yeah, yeah...
Oh, oh...
Você apareceu como um sonho pra mim...


Eu podia sentir o que ela sentia, em cada palavra que ela escreveu, cada palavra que saía se sua linda boca e inundava as profundezas da minha mente, expressava cada milímetro pedacinho do sentimento que nós sentíamos um pelo outro. Tem como eu amar mais ainda esta mulher? A resposta é simples, tem, eu a amo mais do que tudo num mundo e sempre a amarei, cada dia que passa a amo mais e não importa o que acontecesse dali pra frente, eu aproveitaria cada pequeno segundo ao seu lado.

Ela alcançou meus lábios com paixão, nossas línguas ansiavam desesperadas pela outra e quando se encontraram, começaram a dançar juntas, unidas, em uma sincronia inacreditável.
Ela desceu com seus lábios por meu queixo, mandíbula, pescoço, deixando um rastro de fogo sob minha pele ardente, dando pequenos chupões sobre o meu pescoço.

Delicadamente, tirou meu paletó e desabotoou minha camisa, se livrando dela em seguida, começou a beijar meu abdômen, minha barriga, meus músculos e acariciá-los com seus dedos pequeninos e finos, baixos gemidos se formavam nas profundezas de minha garganta, mas eu tentava inutilmente contê-los, chegando ao meu cinto, ela parou e me olhou com seus lindos olhos cor de chocolate.

Então, delicadamente, virei-a e fiquei em cima de seu corpo, passei minhas mãos por suas coxas, subindo seu vestido azul, que ela ainda usava, tirando-o de seu corpo e jogando ao meu lado, beijei delicadamente o espaço entre os seus seios.

Desci com meus beijos por sua barriga lisinha, sentindo a textura de sua pele macia e branquinha, fazendo-a dar longos e abafados suspiros, passei minhas mãos por suas costas para fazê-la levantar, desabotoei seu sutiã e coloquei-a deitada novamente, joguei seu sutiã ao lado de seu corpo, onde agora eu podia ver que ela jogara também meu paletó.

Beijei delicadamente seus seios rígidos de prazer, acariciei com ternura e carinho, então voltei aos seus lábios, beijando-a ferozmente, enquanto abaixava sua calcinha, deixando a mostra sua intimidade e colocando sua peça de roupa no mesmo lugar onde estavam o resto das nossas.

Então, fui descendo com meus beijos pelo seu queixo, mandíbula, mordisquei o lóbulo de sua orelha, beijei seu pescoço, colo, barriga, chegando em sua intimidade, sem pensar duas vezes, beijei-a, acariciando com minha língua, enquanto ela soltava gemidos mais fortes e altos, quando eu vi que ela estava prestes a gozar, parei e ela arregalou os olhos.


Porque parou? – ela perguntou ofegando.

- Você só vai gozar quando eu estiver dentro de você – eu sussurrei em seu ouvido.


Ela então pediu para deitar no chão e assumiu o controle, sentando em cima de mim, me deixando louco com o contato que nós tanto ansiávamos, tirou meu cinto e abaixou minha calça e minha cueca de uma só vez.

Não imaginei que ela iria fazer aquilo, mas ela fez, fez eu me sentir como ela, sentir o que ela sentiu quando ela começou a acariciar meu membro ereto e beijá-lo, eu fui da loucura para um sentimento que não tinha nome, talvez uma mistura de luxúria, amor, desespero, tudo isso multiplicado por cem, era isso que eu sentia.

Quando estava prestes a gozar, ela parou, olhou pra mim e sorriu.


Porque parou? – eu perguntei.

- Você só vai gozar quando estiver dentro de mim – ela disse com um sorriso provocante.
Virei-a e me pus por cima de seu lindo corpo pequeno e frágil para começarmos a nossa dança corporal, unidos pelo amor.

[...]

Estávamos deitados nus, agora em uma cama pequena e simples, a chuva tinha diminuído para um chuvisco, de pequenos pingos que desciam a lateral dos vidros jas duas janelas da cabana.
Renesmee estava olhando pra janela, abraçada em mim, com seu corpo quente e macio, apoiava sua cabeça em meu ombro e eu podia sentir sua respiração leve em meu pescoço.


Jacob, estou com fome - ela sussurou manhosa em meu ouvido.

Acho que podemos achar uma lanchonete quando descermos esse penhasco - eu disse e ela suspirou.

Nem me lembre dele, só de pensar em andar tudo aquilo novamente minhas pernas doem - ela disse apertando-se mais contra mim.

Se quiser posso te carregar - eu disse sorrindo maliciosamente para ela e ela sorriu.

Eu posso andar mesmo - ela disse se levantando e cambaleando, caindo sentada na cama e eu sorri levantando-me também.

[...]

Logo depois de descermos o penhasco e andarmos bastante, achamos a bendita lanchonete que ficava perto de uma praia, ainda não tinha anoitecido, o sol ainda preparava-se para se pôr, nós entramos na lanchonete e fizemos os pedidos, Nessie, passou sua mão por meus cabelos molhados e arrepiados, tentando inutilmente colocá-los para trás.

Ela sorriu, mas com o seu gesto, veio um flashback em minha mente, uma lembrança dolorosa, um pensamento que só não era pior do que o da noite anterior, era intenso, antigo, mas intenso.


Sabe por que eu escolhi este lugar para passarmos nossas férias quando viemos morar em Nova York? - eu perguntei, bebendo um pouco do refrigerante que estava no meu copo.

Não... - ela falou - você nunca me disse, porque?

Meus pais e eu moramos aqui antes de nos mudarmos para La Push, na verdade eu nasci aqui e quando eu era muito pequeno nos mudamos, a casa onde vivíamos foi vendida e nem lembro-me mais onde era...

Ah - ela disse em um suspiro.

- Toda vez que venho aqui neste lugar, lembro-me dele - eu disse com os olhos cheios d'agua - o meu velho, não podia ter morrido tão cedo.

- Jacob - ela disse enxugando as lágrimas que insistiam em cair do meu rosto - nós viemos morar em Nova York para você superar a morte de seu pai, se eu soubesse o que este lugar significa pra você eu nunca teria pisado aqui.

Não... - eu disse engolindo as lágrimas e o nó que se fez em minha garganta - eu não me culpo mais por sua morte, as lágrimas são de saudades, mas eu já estou melhor.

Está ficando tarde - ela disse olhando pra janela da lanchonete -temos que voltar.

Não... - eu disse negando com a cabeça - podemos dormir aqui, vamos para um hotel e nós podemos dormir aqui e aproveitar mais o tempo juntos.


Eu não podia voltar, não podia, se nós voltássemos, o acidente aconteceria e ela iria morrer, eu não aguentaria isso novamente, não conseguiria viver sem ela.


Como é que é? - ela disse levantando a sobrancelha com ironia - nananinanão mocinho, eu estudei por três anos e hoje é a minha formatura esqueceu? Acho que vamos voltar...


Como eu poderia ter esquecido, deste pequeno mais importante detalhe? Hoje é a formatura de Ness e ela estudou por três anos, eu não podia tirar isso dela, não podia impedi-la... Talvez nós podemos voltar e... Não, não tem jeito, o acidente tinha que acontecer.

Mais meu objetivo era fazê-la feliz não é? Sim é, então, darei o último dia de vida mais feliz que ela poderia imaginar, levarei ela de volta a Nova York, irei a sua formatura, depois levarei a para jantar e... O fim indeciso, eu não saberia como enfrentar.


Vamos? - ela perguntou, tirando-me de meus devaneios.

Vamos - eu disse.

[...]

Chegamos em nosso apartamento cansados, eu tinha tomado um banho e Nessie terminava o dela, me vesti e sentei-me a cama, ao lado, na mesinha de cabeceira, estava seu caderno de músicas, peguei-o e folheei as páginas, vi a música que ela cantara para mim hoje e estava com a data de hoje, continuei folheando o caderno até parar em uma.

"Our love will show is everything" (Nosso amor vai nos mostrar tudo).

Foi a mesma música que abri ontem, quero dizer, no sonho ou pesadelo, o que seja que tenha sido aquilo, imaginei sua linda voz de soprano cantando aquela música pra mim, como ela fez com a outra, como todos esses anos eu não pude perceber a sua linda voz, também, era a primeira vez que ela cantava pra mim.

Agora, aqui sozinho, analisando os fatos, porque ela nunca cantou se tem uma linda voz?


Nessie - eu disse parando em frente ao Box, onde ela tomava banho e seu corpo, oh, suspirei.

Sim - ela disse - Jacob?

- Porque você nunca cantou antes?

- Eu não canto bem... - ela disse envergonhada.

- O que? Está louca? - eu perguntei - você tem uma voz linda, eu sei que sou suspeito para falar, mas... É simplesmente perfeita.

- Ah, nem tanto Jake - ela falou - eu... Tenho vergonha.

Olha, eu não entendo muito disso - eu disse - mas, porque você não fecha os olhos e solta a voz?

Como é? - ela perguntou rindo.

É sério - eu disse - quando estiver cantando, fecha os olhos e sente a música, lembre-se de soltar sua voz, pra que esconder uma voz tão linda?

- Tá certo - ela disse rindo - me lembrarei disso daqui a alguns anos quando eu cantar.
Sai dali e sentei-me novamente na cama, daqui a alguns anos? Porque? Ela poderia cantar agora, na sua... 

Então uma ótima idéia veio em minha mente, peguei seu caderno e saí do apartamento correndo.

[...]

Quando cheguei no apartamento, ela não estava mais, olhei no relógio e já era 19:00 horas, então, desci e peguei um táxi, como o trânsito estava horrível, cheguei mais de meia hora atrasado no salão de festas.

Nessie estava tocando seu violino junto com os outros alunos, avistei Quil e Claire, ao lado deles, tinha um lugar vago então fui andando no meio da multidão, até eles, era difícil de passar com um buquê enorme de rosas.


Olá gente - eu disse sentando-me ao lado deles.

Atrasado em Jacob? - Quil perguntou.

O trânsito estava horrível.


Ness olhou para nós e acenou, sorridente, como ela é linda, meu Deus, acenamos de volta.
Então, depois da apresentação dos alunos, chegou a hora tão esperada, o maestro pegou o microfone e anunciou a última apresentação da noite, levantei-me e fui para o lado do palco, afastado, não dava para ninguém da platéia me ver, mas quem estava no palco sim.


Então, a última apresentação da noite - ela anunciou - uma aluna formante irá nos presentear com sua linda voz e uma música de sua autoria, Renesmee Cullen.


Olhei para Renesmee e ela abriu a boca surpresa, paralisada em seu lugar ela olhou para mim enquanto descia, com os lábios eu disse "ARRASA", ela pegou o microfone e olhou envergonhada para a multidão.

O pianista começou a tocar a introdução da música que ela mesma tinha escrito, mas quando chegou a hora de Nessie cantar ela ficou parada, ele voltou a introdução e mais uma vez ela levou o microfone a boca mais não cantou, então olhou pra mim.

EU TE AMO - eu disse silenciosamente movimento apenas lábios.


http://www.youtube.com/watch?v=_Vw9YiyI6rs


A música recomeçou e então ela começou a cantar, no início, estava visivelmente envergonhada, mas via que a cada minuto que passava, sua vergonha diminuia, então ela fechou os olhos e quando chegou no refrão sua voz ia aumentando cada vez mais, até que chegou em um ponto e ela fez soltou de vez a sua voz.

Ela abriu os olhos assustada quando o coral começou a cantar juntamente com la, mas ela não parou de cantar, olhou para mim com os olhos marejados e cantava olhando em meus olhos, como se cantasse para mim.

Quando a música parou e os aplausos invadiram o ambiente, ela veio correndo e me abraçou, todos ficaram de pé para aplaudir enquanto nos beijávamos alegres.


Porque fez eu passar por isso? - ela disse sorrindo.

Nunca saberia se não se soltasse - eu falei um trecho de sua linda música e ela sorriu e me abraçou mais ainda.

[...]

Nós estávamos sentados na melhor mesa do restaurante, conversando e rindo muito. 

Nossa, eu achei que ia morrer - ela disse relembrando os minutos atrás - nem acredito que você fez isso, foi o melhor presente de dia dos namorados que você poderia me dar, claro que isso inclui as rosas. 

Quem te disse que era seu presente? - eu disse e ela fez uma cara de desentendida - seu presente é este aqui. 


Peguei sua mão e pus a minha sobre ela, passando para a dela uma pulseira de ouro que comprei, seus pingentes eram de prata, eu ficaria pagando aquilo pelo resto da minha vida. 


Nossa Jacob - ela falou surpresa - é muito, lindo... Não precisava... 

Precisava sim... - eu disse pegando seu pulso sobre a mesa, a pulseira já estava nele, peguei um pingente de lobo - esse é um pingente que lembrou-me muito os Quileutes então o coloquei. 

Ela sorriu. 

Estes dois são as letras dos nossos nomes, "J" e "R" - eu disse, então, peguei o último em formato de coração - e este, é o meu coração... Ele é seu agora. 

Jacob - ela disse piscando os olhos - eu te amo. 

Também te amo - eu disse e dei um selinho nela sobre a mesa. 

[...] 

Nosso jantar foi único e especial, cheio de juras de amor, beijos, risos, conversamos sobre o passado e o que queríamos para o futuro, claro que eu sabia que o nosso futuro acabaria hoje naquele acidente, pois quando ela morresse, eu morreria junto, não fisicamente, mas morreria. 
Já eram 22hs49min da noite, estávamos saindo do restaurante, quando começou a cair uma chuva muito forte, então começamos a rir descontroladamente, entreguei meu paletó para ela, que tentava se proteger da chuva com ele. 

Um táxi estacionou na nossa frente e ela foi andando até ele, vi que era o taxista de hoje a tarde, o mesmo de ontem a noite, então parei de rir.

O momento tinha chegado, algo dentro de mim queria impedi-la de entrar naquele táxi, outra parte dizia que aquilo tinha que acontecer, o acidente tinha que acontecer, e se eu esperasse o caminhão passar e depois entrar no táxi? 

Não daria certo, eu não podia impedir o acidente de acontecer, eu vi durante o desenrolar deste dia que tem coisas que podem ser evitadas, como por exemplo a quebra do meu relógio e a minha promoção, mas tem outras coisas que tem que acontecer, como a queimadura de Nessie no dedo e o terrível acidente. 


Eu te amo - eu disse e ela se virou. 

Eu também te amo - ela falou rindo e abriu a porta do táxi. 

Quero dizer o por que te amo - eu disse e ela abaixou o casaco da cabeça deixando a chuva atingir. 

O que disse? - ela perguntou sem entender. 

O que você ouviu - eu confirmei - quero dizer o porquê te amo e porque sempre te amei. Quando eu te vi pela primeira vez, senti como se o meu coração fosse saltar do peito, minhas pernas ficaram bambas, eu posso ser homem, mas fiquei apenas um menino bobo, como eu era quando eu te conheci, pela primeira vez na minha vida eu senti o que todos chamavam de amor. 

Jacob... - ela disse e eu a interrompi. 

Deixe-me continuar - eu falei segurando sua mão - com você eu aprendi muitas coisas, uma delas é que o amor vem sempre em primeiro lugar, se não você acorda e se arrepende de tudo o que você fez em toda a sua vida, com você aprendi a valorizar mais as pessoas que eu amo, aprendi a superar meus medos, você me ajudou a superar a morte de meu pai e entender que a culpa não era minha. 

Onde você está tentando chegar? - ela perguntou. 

Quero dizer que, eu te amo pela sua personalidade, por você ser carinhosa comigo e ter a capacidade de amar um ser imperfeito como eu, por você ser capaz de perdoar a todos, por ser capaz de sentir pena de quem te maltrata, mas não por desdém e sim por compaixão. 

- Jacob - ela falou - hoje você me deu o dia mais feliz da minha vida, realizou meu sonho de cantar, me ajudou a superar meu medo e minha vergonha, quem deveria estar falando tudo isso pra você era eu. 

- Não Ness - eu disse chorando e soluçando - tudo que eu fiz hoje com você, mudou a minha vida, me fez ser um homem melhor, mudou meu jeito de pensar, eu tenho medo de te perder, porque eu não sei o que vai acontecer daqui pra frente e... 

Jacob - ela falou - é aquele sonho não é? Diz pra mim o que acontece nele, diz. 

Não - eu falei soluçando - eu só quero dizer que... Obrigada por tudo, saiba que eu te amo, sempre te amei e sempre vou te amar. 


Então, ela me beijou com tudo, com emoção, amor, carinho, paixão, luxúria e saudades antecipadas, talvez, o nosso último beijo. 


- Vocês não vão entrar? - o taxista perguntou e Nessie entrou no carro, tive uma pontada de raiva dele, mas depois passou. 


Nem eu e nem ele erámos Deus pra impedir o destino de acontecer, eu não podia impedir o acidente, porque eu NUNCA viveria sem ela, talvez ela sem mim, mas o contrário não. 


Vem Jake - ela disse batendo no banco do táxi. 

Claro, claro - eu disse entrando e fechando a porta. 


Então era isso, eu não podia impedir o acidente, mas podia impedir a morte de Nessie, ela é jovem linda, tem uma voz linda e muito oque viver, o caminho para realizar seus sonhos agora estavam abertos e seria fácil trilhá-los com o talento que ela recebeu de presente de Deus.

A medida que o táxi andava, meu coração disparava no peito, eu impediria a morte dela, olhei para o relógio que apontava 23:00, o mesmo horário que meu relógio tinha quebrado ontem, talvez, estava mesmo no nosso destino, que nesse horário isso tudo aconteceria e que no outro dia, eu acordaria e reencontraria, assim eu poderia aprender com tudo isso que amor sempre vem em primeiro lugar. 

Pois um dia você pode acordar e perceber que está sozinho, que perdeu a única coisa que realmente significava algo pra você, o amor de sua vida. 

Meu coração se apertou e senti seus dedos cruzarem os meus, olhei para a janela e nós estávamos nos aproximando da esquina, olhei em seus olhos que estavam calmos, ela sorriu e eu sorri tentando não assustá-la com o meu nervosismo. 

Então, virando a esquina, vi a luz vindo em nossa direção, rapidamente sem pensar duas vezes, virei-me e abracei forte a Ness, protegendo-a. 

A única coisa que senti, foi um forte impacto, uma dor insuportável na minha coluna e a escuridão inundar os meus pensamentos. 

Me fazendo perder todos os sentidos. 






N/A Sonhadora Ness: Gente, espero que tenham gostado, sei que vocês são leitoras fiéis e vão comentar e mandar muitas recomendações, passem na minha fic especial de natal e por favor, ignorem a ameaça que minha beta louquinha vai fazer, bom, próximo capítulo é pov. ness e ela vai contar o que aconteceu. Beijoos.


N/B Ness Black: Tábom, dessa vez eu não consegui me conter. Eu chorei muito!! Muito mesmo. Ain gente, to tão sem ação, e de poucas palavras que só vo falar COMENTA SE NÃO LEVA BOMBA!

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