
Capítulo 12 – Decepção - POV. Ness
Eu corri para casa o mais rápido possível, em minha velocidade sobre humana, para que ele não pudesse me alcançar.
- Filha? – minha mãe perguntou da cozinha, a me ver passar como um vulto pela sala e subir as escadas.
Passei pelo corredor dos quartos e entrei em meu quarto, batendo a porta com muita força, a dobradiça da porta rangeu com a batida, mas nem me importei, joguei-me na cama enterrando meu rosto no travesseiro.
O cheiro amadeirado em meu travesseiro não estava tão fraco, na verdade, forte o suficiente para lembrar-me dele e de suas palavras frias, fazia quanto tempo? Uma ou duas noites que ele havia adormecido em minha cama?
Tanto faz, minha cabeça perdeu a noção do tempo com tanto assunto pra digerir.
As lágrimas desciam como cachoeira em meus olhos, como ele pôde ser tão cruel? Tão frio? Talvez eu seja um pouquinho mimada, mas ele não precisava me tratar daquele jeito, com frieza, gritando comigo como se eu fosse um animal.
Eu podia esperar essa reação de qualquer pessoa, até de minha mãe Bella que às vezes é tão serena quando meu avô Carlisle, mas dele, do Jacob... Do meu amigo Jacob, não, nunca imaginaria.
Mimada? Estressada? E agora, ele vai falar o que? Eu sou sem coração também?
Minha cabeça parecia que ia explodir uma ânsia de gritar se formou dentro de mim, uma parte de mim queria ir correndo para ele e abraçá-lo, pois é com ele que eu me sinto em paz, mas outra parte de mim queria que eu arrancasse a cabeça dele por ter me dito coisas tão cruéis e frias.
Aquele realmente não é o meu melhor amigo, mas o que mais me intriga é por quê? Porque ele gritou comigo? Porque me magoou daquele jeito? Bom, se era isso que o Jacob queria ele conseguiu, arrasou comigo, me humilhou e me deixou em pedaços.
Mas uma pequena e terceira parte, que na verdade eu nem sabia que existia, gritava em minha mente que eu não deveria perdoá-lo, nem que ele me pedisse mil desculpas, eu não iria perdoá-lo, a cicatriz nunca vai desaparecer, a dor que estou sentindo é tão grande, inimaginável.
TOC, TOC, TOC...
Três batidas na porta me tiraram de meus devaneios, levantei-me da cama sem vontade alguma e lentamente fui até a porta, senti o cheiro de meu pai, então, abri a porta e ele me encarava sério, entrou e fechou a porta para mim, sentou-se e eu me deitei novamente com o rosto contra o travesseiro.
- O que aconteceu? – ele perguntou sereno.
- Como se você não soubesse – eu disse calma, mas com uma voz embargada do choro.
- É eu sei – ele admitiu – só estava tentando fazer meu papel de pai chato, Nessie eu sei que é horrível sentir isso, eu também senti.
- Sério pai? – eu perguntei confusa – o senhor e minha mãe são tão... Perfeitos um para o outro.
- Sério – ele disse abrindo um pequeno sorriso torto – eu e sua mãe passamos por muitos obstáculos para ficarmos juntos e com você e o Jacob não vai ser diferente.
- Mas vocês eram um casal, perfeitos um para o outro – eu disse abraçando as pernas com os braços – eu e aquele lá não somos um casal e ele como meu melhor amigo nunca deveria ter me tratado assim, ele me chamou de mimada e praticamente disse que eu sou sem coração, que não ligo para os sentimentos dos outros...
- Nessie, tenta entender – ele disse colocando a mão fria no meu pé – ele se preocupa com você e até eu fiquei confuso com essa sua decisão repentina sobre a paixão.
- É insegurança pai – eu disse soluçando – é fácil quando você sabe a quem amar, mas eu não tenho alguém assim, me sinto só e eu acho que gosto do Fred.
- Nessie, você tem alguém que te ame e não é só sua família – ele falou – você ainda não observou com cautela, mas tem alguém sim a sua espera e acredite, há muito tempo...
- Então quem é pai? Facilita as coisas – eu pedi.
- Deixe que o tempo te mostre Nessie – ele disse se levantando – agora eu tenho que ir, vou te deixar sozinha para pensar um pouco.
- Pai, ele ainda está ai fora? – eu perguntei, ele fez uma expressão de pensamento e negou com a cabeça.
Nosso rápido, ele viu...
- Se quiser que eu o chame – ele disse. Não eu respondi em pensamento e ele acenou e saiu do quarto.
Tirei os sapatos e joguei em um canto do quarto, deitei-me na cama abraçada com o meu travesseiro que ainda tinha o cheiro dele impregnado, ele nem deve ter se importado comigo, talvez até tenha ficado feliz por me ter longe, quem quer uma garota mimada e sem coração por perto não é?
Então, lembrei-me da única pessoa que me entenderia agora, Fred. Peguei meu celular e procurei o histórico de chamadas, já que nem salvei seu número em minha agenda.
Encontrei o número do dia exato e da hora que ele me ligou pela última vez e chamei, depois de umas três chamadas, ele atendeu.
- Olá
- Oi Fred – eu disse tentando engolir o choro – sou eu, Nessie.
- Ah, oi Nessie, sua voz... Tá diferente... O que aconteceu?
- Não posso explicar agora, pode vir aqui em casa me buscar? Quero sair um pouco, esfriar a cabeça – eu disse.
- Tudo bem, daqui a alguns minutos eu passo aí, beijos.
- Tchau – eu disse desligando.
Levantei-me da minha cama e fui tomar um banho rápido, mas o banho só piorou as coisas, pois enquanto a água quente do chuveiro caia sobre meu corpo, mas lágrimas caiam sobre o meu rosto.
Eu não sabia por que me sentia daquele jeito, arrasada daquele jeito, era como se... Jacob fosse uma parte de mim, uma grande e influente parte de mim que não queria se separar, como se fosse um pedaço de ferro tentando separar-se do imã.
Eu sei que ele é como um irmão para mim, mas dói tanto que... É muito confuso para mim, sai do banheiro e olhei meu rosto no espelho, eu estava muito vermelha de tanto chorar, meus olhos vermelhos e inchados, coloquei uma roupa normal e fiz uma maquiagem leve que disfarçou um pouco a minha cara de choro, penteei os cabelos e desci.
Meus pais estavam sentados no sofá abraçados, minha mãe com um livro na mão que nem parei para notar qual era e meu pai abrindo seu sorriso torto para ela, eles eram o casal totalmente perfeito, às vezes até sinto inveja deles, pois algo me diz que eu nunca encontrarei alguém que seja assim comigo.
A minha cara metade.
- Mãe... Pai... – eu disse descendo as escadas e eles olharam para mim.
- Sim querida? – minha mãe perguntou – vai sair?
- Sim, com um amigo – eu disse – posso?
- Tudo bem Nessie – meu pai falou – acho que você precisa mesmo sair um pouco, mas não volte tarde querida.
- Tudo bem – eu disse e dei um beijo na testa de cada um deles – até mais.
Ouvi-os darem adeus, não se passou um minuto e eu vi um Mustang 2010 prata surgindo na estrada, abri um pequeno sorriso ao ver o motorista, Fred sorria muito para mim, estacionou e desceu, me abraçou e abriu a porta do carro para mim.
- Como está? – ele perguntou entrando no carro também e indo para a estrada.
- Mais ou menos – eu disse.
- O que houve? – ele perguntou preocupado.
- Eu discuti com o Jacob... – eu disse com lágrimas nos olhos novamente.
Engole essas lágrimas Renesmee, agora!
- Está chorando? – ele perguntou confuso – o que ele disse para você?
- Ele me chamou de garota mimada e sem sentimentos – eu disse chorando mais ainda.
- E porque você está chorando tanto? – ele perguntou –foi só uma briguinha boba.
- Não foi uma briguinha boba – eu disse – ele gritou comigo, foi rude, eu não esperava isso dele.
- E está chorando por ele? – ele perguntou visivelmente irritado.
- Está com... Ciúmes? – eu perguntei, oh merda não era para ter perguntado isso.
- Claro – ele disse me olhando com seus grandes olhos azuis e eu corei – você sabe sobre os meus sentimentos.
Eu suspirei.
- Nós brigamos por sua causa – eu disse quando ele estacionou na frente de uma pracinha, a mesma que eu e Jacob quase tínhamos sido assaltados uma vez.
- Sério? – ele perguntou com os olhos brilhando – por minha causa? Por quê?
- Ele... Não gostou que eu disse que... – eu disse corando.
- O que você disse? – ele perguntou saindo do carro e abrindo a porta para mim.
- É uma longa história... Na verdade, foi a Lisa que colocou essa história na minha cabeça, talvez até Jacob esteja certo que eu...
- Não espera aí – ele disse sentando-se comigo em um banco – a Lisa te disse o que?
- Ela falou que eu estava apaixonada por você – eu soltei de uma vez só e ele abriu um sorriso, mas depois disfarçou.
- E ela está certa? – ele perguntou levantando a sobrancelha.
- Eu não sei – eu disse fitando os meus pés – eu pedi a ajuda de Jacob, mas ele não gostou nada dessa historia, pode ser estranho, mas na verdade, eu nunca me apaixonei por ninguém.
- Sério? – ele perguntou perplexo – nunca?
- Nunca – eu respondi encarando-o.
- Nossa – ele disse divertido e eu sorri sem graça – quer sorvete?
- Sim – eu respondi, ele levantou-se e foi até a sorveteria, depois de alguns minutos ele voltou trazendo dois e me entregou um.
- Então... – ele continuou sentando-se ao meu lado no banco – você conversou sobre isso com ele e ele não gostou?
- É... Eu nem sei por que – eu sussurrei.
- Eu acho que sei... – ele respondeu, engoliu um pedaço do sorvete e continuou – acho que ele ficou com ciúmes.
Ciúmes? Porque cargas d’água Jacob vai ter ciúmes de mim?
- Ciúmes? O Jacob com ciúmes de mim? – eu perguntei irônica e abaixei a cabeça – eu não significo nada para ele.
- O.K. – ele disse rindo – mas eu ainda acho que seja ciúmes...
- Não quero mais conversar sobre isso – eu disse – não quero mais falar sobre ele.
- Tudo bem – ele disse olhando pra mim – mas sabe o que eu acho? Que você não deveria perdoá-lo, isso não se faz com ninguém, eu não seria capaz de fazer isso com você.
- Obrigada – eu disse – e desculpa por eu te envolvido na história, mesmo que seja não oficialmente.
- Você disse que... – ele falou sentando-se de frente para mim - achava que estava apaixonada por mim, o que falta para comprovar?
- Eu não sei... – eu disse e ele sentou-se bem mais próximo de mim do que antes.
- Eu posso... Tentar... – ele falou colocando sua mão em minha bochecha e aproximando seu rosto do meu – te ajudar a descobrir isso...
- Eu... Não sei... – eu disse sem graça enquanto ele se aproximava mais ainda.
Seus olhos azuis me encaravam de um jeito terno, sua boca rosada era tentadora, sim eu queria beijá-lo, mas não por desejo, era só por achá-lo bonito, eu não sentia os “sinais” que Jacob disse que alguém apaixonado sentia.
Na verdade, eu senti isso sim com uma pessoa, mas agora a raiva inundava a minha mente quando eu pensava nele, então era quase impossível raciocinar, mas eu sabia que havia algo estranho, quando Fred tocava em mim, não tinha as correntes elétricas pelo meu corpo.
Eu não sentia arrepios na espinha quando ele se aproximava do meu corpo e se ele saísse dali correndo eu nem ligaria diferente de quando Jacob faz isso, algo aperta profundo em meu coração.
Meu Deus, o que está acontecendo comigo? Eu pensei, Cadê as borboletas no estômago? Talvez não seja ele o cara certo.
Quando ele estava quase tocando meus lábios com os seus, coloquei meus dedos em sua boca e ele abriu rapidamente seus olhos alarmados, fiquei sem graça por impedi-lo, mas eu queria que o meu primeiro beijo fosse com alguém especial e que eu realmente gostasse.
Já que eu tinha dúvidas sobre esse “sentimento repentino” pelo Fred então, não tinha porque beijar ele só porque estou me sentindo só e desamparada pela briga com Jacob, o meu melhor amigo.
- O que? – ele perguntou calmo sem se afastar.
- Acho que não estou pronta para isso ainda – eu disse – eu nem tenho certeza dos meus sentimentos.
- Tudo bem eu não vou forçar – ele disse se afastando e abriu um pequeno sorriso – mas pode me dar uma chance para eu tentar te conquistar?
- Tudo bem – eu disse e abri um pequeno sorriso.
Depois de terminarmos os sorvetes, Fred levou-me até em casa.
[...]
Terminei de tomar o meu café e me levantei para sair, quando meu pai segurou gentilmente em meu braço impedindo que eu saísse da cozinha.
- O que foi pai? – eu perguntei confusa.
- Olha Nessie – ele disse – aquela regra de não sair sozinha continua.
- Tudo bem, eu... Peço pra tia Alice me levar – eu disse tentando sair e novamente sendo impedida.
- Não Nessie – ele falou – quem te levará é Jacob.
- Não fala o nome desse indivíduo perto de mim – eu disse emburrada.
- Você diz isso – ele falou sentando-se em uma das cadeiras da mesa – mas sempre ouço o nome dele em sua mente.
- É inevitável – eu disse triste – ele é meu melhor amigo, mas eu não quero que ele me leve.
- Olhe filha – ele disse – perdão é uma coisa linda e mesmo que eu não seja muito fã do Jacob, ele gosta muito de você e não quer se afastar.
- Então foi ele que pediu isso? – eu perguntei com uma esperança boba surgindo e evaporando rapidamente na minha mente.
- Sim – ele falou – ele não quer se afastar.
- Mas ele me magoou – eu disse com os olhos enchendo de lágrimas novamente.
- Mas ele se arrepende disso – ele falou – e não magoe ele como ele fez com você.
- Tudo bem – eu disse cedendo – até mais pai.
Sai de casa e fui andando até a estrada, quando o vi montado em sua moto, meus olhos encheram de lágrimas, mas dessa vez, consegui disfarçar, ele estava vestido com uma calça preta, uma camisa branca e uma jaqueta de couro preta, sua cabeça estava baixa e seus cabelos lisos voavam ao vento forte, o céu estava nublado, como sempre.
Quando o vi, meu coração acelerou e minhas pernas ficaram bambas, andei desajeitadamente até perto de sua moto.
Merda, porque isso não acontece quando estou com Fred?
Quando eu estava muito perto dele, Jacob levantou seu rosto e nossos olhos se encontraram, seu rosto estava muito amassado, seus olhos vermelhos e com grandes olheiras, como se ele tivesse amanhecido o dia chorando, mesmo sabendo que isso é impossível, pois ele nunca choraria por mim.
- Bom dia – ele sussurrou com sua voz rouca, mas embargada, do sono, ou o talvez choro.
Não respondi, montei atrás dele de lado na moto sem abraçar sua cintura para me segurar, queria ficar longe dele o máximo possível.
- Não vai se segurar? – ele disse em um tom triste olhando para mim com seus olhos negros e eu desviei os meus olhos tentando fazer entender que não, eu não abraçaria sua cintura – ok, cuidado para não cair.
Ele deu partida na moto muito rápido e meu corpo quase caiu para trás, eu não esperava por aquilo, só não cai da moto porque segurei em sua jaqueta e logo voltar à posição normal, agarrei sua cintura larga com toda a força que tinha, choques elétricos percorreram meu corpo.
Meu Deus! Será que eu estou... Pelo Jacob? Não, não, não pode ser eu o odeio isso sim, não pode, eu não estou apaixonada pelo Jacob Black!
Só que algo em meu coração queria muito que eu ficasse cada vez mais perto dele, então com a desculpa que estou só me segurando para não cair, apertei-o com força entre meus braços e descansei minha cabeça em seus ombros largos, aspirei seu cheiro amadeirado, era a única chance que eu teria dali para frente de sentir seu corpo perto do meu.
A viagem foi rápida, chegando na escola, Jacob parou a moto e eu desci, mesmo querendo ficar ali com ele, ia andando quando ele segurou gentilmente em meu braço que se arrepiou com seu toque, então virei e ele engoliu seco.
- Me dá um abraço – ele pediu sussurrando e eu me virei voltando a andar, então ele me parou novamente – nós precisamos conversar.
- Eu não tenho nada para conversar com você... Black – eu disse fria, sem nem saber onde tinha encontrado voz para dizer aquilo.
- Black? – ele perguntou com expressão de dor misturada com surpresa – você nunca me chamou de Jacob e agora me chama de Black?
- É assim que vou te chamar agora – eu disse – e quero que me chame de Srtª. Cullen.
- Não vou cair nessa sua infantilidade...
- Vai me chamar de criança novamente é? – eu disse irritada interrompendo ele.
- Olha Ness – ele falou se aproximando de mim e eu não consegui fazer meus pés se afastarem – me desculpa, eu me arrependo muito de ter dito aquelas coisas, eu não queria ter dito aquilo para você.
- Mas disse – eu falei me afastando – eu tenho aula agora, adeus.
Falei saindo uma lágrima solitária rolou pelo meu rosto, rapidamente sequei-a e entrei no colégio.
[...]
O sino tocou e eu peguei meus livros e cadernos dentro da mochila, sai da sala e me bati com Fred que abriu um grande sorriso, aquela era minha última aula e eu já sabia quem deveria estar lá fora me esperando, mas eu não queria ir com ele, se não eu sentiria aquelas “coisas” novamente.
- Fred – eu disse sorrindo e abraçando-o, que por sua vez, devolveu o abraço também.
- Nessie – ele disse enquanto nos afastávamos – que bom que te encontrei.
- É... – eu disse olhando para os lados – você pode me dar uma carona para casa?
- O Black não veio te buscar hoje? – ele disse enquanto andávamos de mãos dadas pelo corredor, eu não sabia por que ele estava fazendo aquilo, mas não impedi.
- Não sei – eu disse – mas não quero que ele me leve, nem se ele já estiver ai na porta.
- Tudo bem – ele disse sorridente parando de andar no meio do estacionamento e eu me virei para ele – Nessie, eu decidi dar uma festa na minha casa no sábado à noite, você pode ir?
- Claro que sim – eu disse animada – se minha ti... Irmã Alice me levar, acho que meus pais me deixam ir.
- O.K. – ele disse animado, colocou sua mão branca e grande em minha bochecha e começou a acariciá-la gentilmente, segurando minha mão com a sua outra.
Mas de repente, não era mais o Fred que eu via na minha frente, era uma figura bem maior e mais forte que ele, com sua pele bronzeada e seu sorriso fofo no rosto, sua mão quase fria que estava em minha bochecha não era mais dele, era de Jacob, apertei com força os meus olhos e voltei a enxergar normalmente.
Meu Deus, será que estou ficando louca?
Uma chuva fina começou a cair, eu e Fred começamos a rir por ver todos que estavam no estacionamento correr e nós os únicos a ficarmos.
Mas algo me tirou de meus devaneios, ou melhor, alguém.
- Renesmee Carlie Cullen – a voz rouca e firme gritou ao meu lado, me fazendo virar assustada – o que está acontecendo aqui?
Um Ano Sem Chuva
OoooooooouuuhOoooouuuuuuhhhhh,
Você pode me sentir?Quando eu penso em você,Com cada respiração.A cada minutoNão importa o que eu façaMeu mundo é um lugar vazio
Como se eu estivesse no deserto, por mil dias (oooh).Não sei se a uma miragem,Mas eu sempre vejo o seu rosto, Baby...
Eu sinto muito a sua faltaNão posso ajudar, estou apaixonadaUm dia sem você é como um ano sem chuva.Eu preciso de você ao meu lado,Não sei como vou sobreviverMas um dia sem você é como um ano sem chuva ooohWooaah!...
As estrelas estão queimandoOuço sua voz em minha mente (em minha mente).Você não pode me ouvir chamando?Meu coração está desejando,Como o oceano secandoMe segure estou caindoÉ como se o chão estivesse desmoronando nos meus pés,Você não vai me salvarLogo você vai voltar para mim, (ooh baby)
Então deixe a seca chegar ao fim,E fazer essa flor do deserto novamente,Eu preciso de você aqui, ahNão posso explicar, mas,Um dia sem você,É como um ano sem chuva, oooh
Eu sinto muito a sua faltaNão posso ajudar, estou apaixonadaUm dia sem você é como um ano sem chuva.Eu preciso de você ao meu lado,Não sei como vou sobreviverMas um dia sem você é como um ano sem chuva ooohWooaah!...
Ooooooooooooooooh
N/A Sonhadora Ness: Iai? O que acharam do capítulo? Eu já sei que vão chamar a Ness de burra por estar fazendo isso tudo, mas, eu preciiso fazer isso para desenrolar a fic, que nos próximos capítulos vai esquentar com mais uma briga, uma quase porrada e mas uma visão da Alice ai mesmo que os Cullens vão começar a pirar e a Nessie tbm, o que vocês acham que vão acontecer? COMENTEM, beijoos!!
N/B Ness Black: Cara meu! Que merda! RENESMEE PARA DE DAR UM GELO NO MEU JACOB! Essa menina tem tuuuuuudo na mão e ainda faz isso com meu Jacobão, perdi a linha. Kkk Gente comentem bastante viu? [AA] *-*
Beeeeeeeeijos -.-
N/B Ness Black: Cara meu! Que merda! RENESMEE PARA DE DAR UM GELO NO MEU JACOB! Essa menina tem tuuuuuudo na mão e ainda faz isso com meu Jacobão, perdi a linha. Kkk Gente comentem bastante viu? [AA] *-*
Beeeeeeeeijos -.-
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