quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Emoções - Capítulo 3 de 'Vento no Litoral'

Capítulo 3 – Emoções

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você


Nossos lábios se moviam de forma lenta, suave e cheia de carinho. Sentia o leve toque de suas mãos subindo pelas minhas costas. A outras mexia em meus cabelos, prendendo a minha cabeça com mãos firmes. Sua língua fazia movimentos circulares junto com a minha. Meu corpo foi tomado por um sentimento que nunca havia provado, enquanto pouco a pouco eu descobria o verdadeiro significado do amor nos braços de Jacob.

Ele gemeu gostoso em minha boca, depois afastou deus lábios, colou sua testa sobre a minha e ficamos respirando de forma irregular, enquanto vários tremores percorriam a minha pele. Suas mãos foram até o meu rosto, segurando o de forma delicada. Abri os olhos e vi aqueles olhos negros tão penetrantes me encarando. Eles brilhavam tanto que pareciam pérolas negras sob a luz. Seus lábios estavam trêmulos e havia uma emoção diferente misturada em sua face enquanto me olhava.

- Desculpa... – Sussurrou e abaixou o olhar, como se tivesse medo de encarar o meu. As batidas do meu coração pareciam uma bateria de escola de samba. E por mais que quisesse ter me arrependido, sentia uma vontade tão grande de está em seus braços. Uma emoção tão forte foi me dominando a cada segundo em seus braços. Tinha a necessidade de ser protegida e ao mesmo tempo de protegê-lo. Vi através daqueles olhos que ele também se sentia estranho e que tinha remorso, desespero ou quem sabe medo. Recostei a minha cabeça em seu peito e o abracei. Ficamos calados por um tempo, até que finalmente tivesse condições de falar algo razoável.

- Não se desculpe, Jacob... –Sussurrei em seu peito, passando a mão carinhosamente sobre ele. Então pegou a minha mão e levou até sua face. Estremeci com o beijo carinhoso em minha palma. Levantei a cabeça e fiquei vendo como a passava em seu rosto, que estava de olhos fechados e com um discreto sorriso nos lábios. – A culpa foi minha... – Pisquei lentamente e vi que ele abriu os olhos e acompanhou cada movimento suave de meu rosto. Era como um filme em câmera lenta estivesse passando, como cada ação ocorrendo quadro a quadro. Assim acontecia conosco, desde o primeiro instante, do primeiro gesto até chegar ao primeiro beijo.

- Eu também quis... – Sussurrou distribuindo selinhos sobre a minha mão, enquanto seus olhos não desviavam um segundo dos meus. Podia acompanhar cada leve movimento das suas pálpebras, da sobrancelha, os olhos mexendo para acompanhar os meus movimentos como se estivesse hipnotizado... Acho que foi isso que nos aconteceu. Nós hipnotizamos e não conseguíamos desviar o olhar ou manter uma conversa razoavelmente sensata. Porque aquele sentimento nos consumia de forma tão intensa, que as palavras eram totalmente desnecessárias... Falávamos apenas com o olhar.

Algum tempo passou, não sei dizer o quanto, quando finamente ele saiu do transe e disse que já era tarde, e que precisava me levar para casa em segurança.

- Está tarde e  preciso te levar para casa em segurança. – Afastou o seu corpo e imediatamente senti falta do seu calor. Era como se aquele calor fizesse parte de mim e no exato momento que se afastou, senti o frio da noite me afligir. Meu corpo se arrepiou, olhei para o céu e vi a linda lua cheia despontando no horizonte. Quando voltei o meu olhar novamente para ele, estava tirando a jaqueta... Foi a cena mais linda! – Está esfriando. – Disse com aquela voz rouca e sexy, que era quase um sussurro soando como canção para os meus ouvidos. Virou me de costas  e colocou a jaqueta em mim lentamente. Depois deu a volta, ficando a minha frente, pegou a minha mão e entrelaçou os nossos dedos.

Caminhamos pela praia na linda noite estrelada. A brisa soprava em nossos cabelos e podia sentia o cheiro da maresia e ouvir as ondas quebrando na areia da praia.

Chegamos à beira da estrada, ele ficou a minha frente e me encarou novamente. Parecia constringindo com o que havia nos acontecido. O silêncio permaneceu por alguns segundos e não tinha condições para falar nada. Estava totalmente anestesiada com as estranhas sensações que o meu corpo havia acabado de conhecer. Finalmente quebrou o silêncio entre nós, dando me instruções para a viagem de moto.

- Já andou de moto, Ness¿ - Perguntou de cabeça baixa, tentando fugir do meu olhar. Percebi  naquele momento que apesar de não está completamente arrependido, parecia muito culpado pelo que nos havia acontecido.

- Já! – Disse abaixando a cabeça e ele pegou a minha mão de forma gentil e fez um leve afago.

- Olha só, tentarei não correr muito. Mas se ficar com medo, pede que eu paro. Tudo bem¿ Tenta subir na moto e apoiar os pés aqui. Depois me segura bem forte e não solta. Pode fazer isso¿ - Ergueu a cabeça e eu assenti timidamente, já pensando que teria que agarrar aquele corpão de deus grego. Comecei a ficar com falta de ar só de imaginar. Depois minhas pernas começaram a tremer e tive medo de desmaiar de emoção. Só consegui assentir com a cabeça, completamente sem graça e envergonhada por me sentir atraída daquela maneira.

Ele colocou o capacete em minha cabeça, subiu na moto e depois apoiei o meu pé, segurei o seu ombro,fiz força e subi. Agarrei a sua cintura, apertando muito forte, recostei a cabeça em suas costas e o seu cheiro começou a me inebriar, invadindo a minha sanidade mais do que pensei que pudesse ser possível. Acelerou a moto aos poucos e quando percebi estávamos flutuando pelas estradas de La Push, cercada por uma vasta vegetação. O vento forte vinha contra nós e me deixava com uma sensação tão boa de liberdade. Minhas mãos agarraram o seu abdômen, pressionando forte e senti o corpo dele estremecer... Quase me perdi tocando aquele corpo tão perfeito.

Aquela foi uma viagem completamente surreal e parecia que estava em um filme de ação, correndo agarrada ao mocinho por estradas perigosas. E pela primeira vez em dois meses, consegui sorrir espontaneamente, sentindo uma sensação de conforto e felicidade invadir o meu corpo... Como me senti segura, mesmo sob uma moto em alta velocidade.

Em pouco tempo, a moto chegou a minha casa e foi desacelerando. Ele estacionou em frente a escada, imediatamente eu o soltei e ele desceu lentamente. Pegou a minha mão, encarando o meu olhar de forma misteriosa, ajudou me a descer, tirou o capacete, colocando sobre a moto, e ficamos frente a frente nos olhando, sem conseguir dizer absolutamente nada por segundos. Depois agradeceu a companhia e perguntou se podia falar mais sobre o seu irmão no dia seguinte.

- Obrigada pela companhia e por escutar o meu desabafo. – Disse com o tom triste e vi que o olhar de encantamento deu o lugar ao mesmo olhar triste que vi quando nos conhecemos. – Será que amanhã pode me falar mais sobre ele. Se tiver fotos ou recordações que possa me mostrar... – Mordeu os lábios e olhou para o outro lado, parecendo super sem graça com a situação. Meu coração batia acelerado novamente, com o seu cheiro roubando mais uma vez a minha lucidez. Quis sentir os seus lábios mais uma vez. Precisava desesperadamente provar o seu gosto novamente, sentir os toques carinhosos em meu corpo, os braços me envolvendo de forma protetora. Mas não conseguia dizer absolutamente nada... Estava travada e só assenti com a cabeça.

Jacob se aproximou novamente e lentamente foi levando o seu rosto até o meu, enquanto seus olhos me encaravam. Meu corpo começou a tremer, comecei a piscar e a mexer os lábios de forma nervosa, enquanto via o movimento sinuoso de sua cabeça aproximando o seu rosto do meu. Ele ficou a milímetros do meu rosto e pude sentir a sua respiração em minha boca. Seus lábios também tremia lentamente e quando estava prestes a beijar os meus, inclinou o rosto e beijou minha bochecha tão perto da minha boca, que quase desmaiei novamente de nervoso.

- Boa noite, Ness! – Disse afastando o rosto lentamente, ainda encarando o meu olhar como se desvendasse a minha alma.

Caminhou dois passos até a moto, colocou o capacete e a montou.  Deu partida e ao invés de seguir em frente, circundou me com a moto encarando o meu rosto assustado e depois partiu.

Fiquei estática em frente a porta de casa. Havia me esquecido de respirar, de me mover ou falar. Não conseguia pensar em nada que fosse os lábios de Jacob se aproximando dos meus em câmera lenta. Um susto me despertou de súbito dos meus devaneios.

- Filha!

- MÃE! – Gritei pulando de onde estava.

- O que aconteceu, filha¿ Ele foi falar com você¿ Como está¿ Como se sente¿ Blablaalbla – Começou a falar tudo ao mesmo tempo e ao invés de prestar a atenção nas suas perguntas, a imagem do beijo veio a minha mente, levei a mão a boca e sorri. – FILHA! – Ela começou a me sacudir, pensando que estava em choque.

- O que foi, mãe¿ Eu estou bem... quero dormi! Só dormi! – Sai andando, deixando a para trás e passei por minha tia sem ao menos falar com ela. Estava completamente perdida em meus pensamentos e emoções.

Cheguei ao quarto não sei como e quando despertei das minhas alucinações, estava de camisola e deitada sobre a cama, com as duas me olhando de forma preocupada.

Virei de lado e acabei pegando em um sono pesado.

---xx ---

Acordei cedo, fui para o banheiro, tomei banho e fiz minha higiene matinal. Coloquei uma calça jeans e uma blusa preta. Peguei umas sapatilhas pretas e calcei. Penteei os cabelos, passei perfume e um pouco de batom nos lábios. E enquanto me arrumava, as imagens de Jacob e tudo o que ele me contou não saia da minha cabeça.

Fui até o meu closet e pequei a caixa que havia guardados os porta retratos, CDs, DVDs e livros que comprei  ou ganhei de Seth.

Aquelas eram as únicas coisas materiais que haviam restado dele e levaria para Jacob ver. Assim teria a desculpa de está ao seu lado novamente.

Coloquei tudo em uma mochila, enquanto imaginava o seu rosto, a forma delicada de me tocar, os lábios se movimentando lentamente, os olhos negros me encarando o tempo inteiro. Um frio percorreu a minha barriga, revirando o meu estômago. Fechei os olhos e tentei me lembrar de cada detalhe do nosso beijo, com o dedo tocando os lábios de forma suave.

Sai correndo do quarto com a ansiedade me corroendo. Desci as escadas e encontrei minha mãe na sala.

- Filha, vamos tomar café¿ - Perguntou me analisando de forma estranha.

- Não, mãezinha! Tenho que ir ver o Jacob. – Disse correndo para a porta.

- Você vai se magoar mais uma vez! Ele não é o Seth, Ness! Não vai atrás desse rapaz!- Implorou.

- Mãe eu preciso ajudá-lo. – Respondi abrindo a porta.

- Não é só isso que vejo no seu olhar. Ontem você chegou completamente catatônica em casa. Acho que não percebemos como ficou mexida com ele¿ Ness...

- Não, mãe! Como alguma coisa lá! Beijos! – Lembrei que estava sem bicicleta e sem carro e voltei. – Mãe, pode me emprestar o seu carro¿ Por favor! – Juntei as duas mãos, como se estivesse rezando, e implorei para ela.

- Tudo bem! A chave está na cozinha! – Disse e corri para a cozinha, passando por ela como um furação, peguei a chave sobre o balcão e depois sai ainda mais rápido.

Fui até a garagem, abri a porta do carro, sentei, coloquei a chave na ignição e respirei fundo para tomar coragem e dirigir.

- Vamos lá, Ness! – Disse para mim mesma e dei partida.

Acelerei o máximo que poderia agüentar com aquele carro e dirigindo a 100km/h. Cheguei a casa de dona Sarah em quinze minutos.

Estacionei o carro na frente da casa, abri a porta e sai. Vi a moto estacionada logo a frente. Senti meu coração batendo forte novamente, como uma britadeira, meu corpo foi tomado por aquelas sensações esquisitas. O nervoso começou a me consumir enquanto caminhava lentamente até a casa. Percebi que a porta estava encostada e abri lentamente.

Tudo estava como há dois meses, mas havia um vazio estranho no ar. Um tom de tristeza que talvez fosse um reflexo do que meu coração sentia. Ou vi um pequeno barulho vindo do quarto de Seth e soube que era Jacob. Parei de súbito tentando controlar a respiração e o nervosismo. Passo a passo fui andando até ao quarto, abri a porta e  vi mexendo no violão de Seth.

Quando me viu arregalou os olhos e foi tomado de susto. Ficou me olhando sem dizer nada, colocou o violão do lado, e depois fez um sinal com a mão para que sentasse ao seu lado. Dei um ligeiro sorriso e caminhei em sua direção. Sentei ao seu lado e ficamos nos olhando em silêncio. Finalmente consegui quebrar o gelo e dizer algo.

- Trouxe algumas coisas para você ver. – Disse baixinho e abri a mochila com os olhos nela. Percebi de relance que seus olhos não saiam de minhas mãos e a vi se movendo na direção dela. Senti o seu toque suave nas costas de minha palma e feche os olhos por um reflexo. Ele fez um breve carinho com os dedos e finalmente conseguiu dizer algo.

- Você já comeu algo¿ - Perguntou e neguei com a cabeça. – Quer tomar café comigo¿ Comprei algumas frutas... De repente gosta. – Pouco a pouco fui virando o meu rosto e vi que me observava com aquele mesmo olhar, enquanto eu parecia a Kristin fazendo a cara de amora azeda da Bella no Crepúsculo. Era a coisa mais bizarra, mas não tinha domínio sobre as minhas ações e acho que aquilo o assustava. – O gato comeu a sua língua¿ - Deu um ligeiro sorriso e eu neguei com a cabeça, sentindo as lágrimas se formarem em meus olhos por aquela reação tão estúpida. Mas era compreensível com a dor que sentia pela morte do meu namorado e o estranho “envolvimento” com o irmão gêmeo que eu nem sabia existir. Estava me achando a mais completa idiota das criaturas, quando ele se aproximou de mim lentamente, colou os nossos corpos e colocou a minha cabeça em seu peito. Depois começou a secar as minhas lágrimas com a ponta dos dedos. Passou  as mãos em meus cabeços e começou com leves carícias, fazendo me chorar ainda mais naquele momento. Então o abracei tão forte e deixei toda a dor sair de dentro de mim. A culpa que sentia pelo acidente e os sentimentos que estava descobrindo por ele, que tanto me atordoavam. Tudo foi saindo lentamente através do choro compulsivo e das caricias que Jacob me fazia


NOTA GLAU
E ai gostaram? Mereço mais recomendações? Eles estão tão fofinhos juntos, que dá até vontade de ler mais!

---xx---

n/heri:... OMG! as coisas estão se aquecendo aqui, e essa volta ao redor dela de moto? Parece filme. To adorando , e vocês meninas...?
Glaucia isso foi um insulto?...Kristin fazendo a cara de amora azeda da Bella no Crepúsculo...ta esquece.
QuerooOOO mais...beijos, abraços calorosos, motivos pra eles darem uma rizada...kjdfksjkjkj... OLHA JA TO EXIGINDO...aff.
posta logoOOO amiga...gente ajuda ai..comentem..

Vingança - Capítulo 8 de 'Pense Em Mim'

Capítulo 8: A vingança


No capítulo anterior..
Eu continuei com a brincadeira até encontrar o seu olhar e notar que ele me olhava de um jeito diferente e instintivamente eu engoli em seco.
Olhando nos meus olhos ele retirou um fio de cabelo e o colocou atrás da minha orelha.
_ Eu faço tudo por você, será que não percebeu ainda? – Sussurrou pra mim.
Ee eu perdi a voz hipnotizada por aqueles olhos castanhos e aqueles lábios entreabertos.

[...]

TOC TOC TOC

Bella bateu na porta do quero e disse.
_ Nessie os pais da Susan chegaram, desce já que nós vamos servir o almoço.
_Já estou indo. – Murmurei com a voz embargada.
Me levantei de cima do Jake sem o olhar.

_ É a amigada. – Sussurrei baixinho. Jake se sentou na cama.
 _ Amin.. O que?
_ É a nova mulher do meu pai.
_ Hum.. Quer dizer então, que cinderela tem uma madrasta agora é. Só faltam às enteadas más. – Sorriu todo engraçadinho.

_Ah my good, o presente! – Me lembrei do meu plano. – Não sai daqui! – Falei ameaçadoramente pro Jake enquanto pegava o livro.
 Desci as escadas e pude ouvir a voz do Fred com a Susan e os pais dela na sala, dando uma de bom moço.

Corri pro quarto dele.
‘Hmmm.. Mais fácil do que eu pensava.’
O presente estava em cima da cama. Encostei a porta com bastante cuidado pra não fazer barulho, abri a embalagem do presente – só de um lado pra depois eu poder embrulhar sem trabalho e o idiota do meu irmão nem perceber. 

PERA! PERA!

O presente que ele ia dar pra sogra era uma bíblia? Que espécie de pessoa dá uma bíblia pra sogra de presente!
Se a mulher fosse ateu ou sei lá, mulçumana ou o escambal, meu irmão é muito lesado mesmo.
Bom pelo menos eu ia esta fazendo um favor pra ele, eu ia trocar a bíblia dele por outra, só que essa era uma linguagem universal, não tinha como ela não adorar essa língua, ou religião.

‘Eu sou má! MUHAHAHAHAHHA’

Pra esculachar resolvi mudar a assinatura na dedicatória que ele tinha escrito. Nem me dei ao trabalho de ler a mensagem. mas no lugar do nome dele coloquei assinado Pinóquio, por que afinal é o que ele é..
Terminei de arrumar o embrulho e coloquei em cima da cama, quando eu escuto a voz do meu irmão.

 _Agorinha chuchuzeca eu só vou pegar uma surpresinha, que eu comprei pros teus pais.

Vi  a maçaneta da porta girando

ME FERREI!

Caramba, não dava tempo nem de pensar. me escondi atrás da escravinha dele. O idiota entrou e pegou o presente.

 _É isso Fred! – respirou fundo passando as mãos no cabelo. Nós dois tínhamos a mesma mania do papai, ficar ensebado o cabelo toda hora com os dedos. – Impressiona aquela família. – Ficou repetindo o babaca, como se isso fosse um mantra.
Ouvi ele saindo do quarto, e gargalhei alto. Eu não tinha duvidas de que eles iam ficar ultrabox impressionados. HAHAHAHAHAHAHAHA

[...]

 O Jake resolveu ficar pra jantar com a gente. Ficou um tempão conversando com a amigada, que alias adorou ele. Com ele bancando o Mister Simpatia, tem que gostar mesmo.
O jantar foi um saco, como já era de se esperar. Com a Barbie grudada no meu irmão.
Era fofoxu pra cá, chuchuzeca pra lá, bláááá..
Os pais dela fazendo a típica pergunta idiota de sempre, “Quais são suas intenções com a minha filha?”“Você sabe que ela é moça de família!” e aquela baboseira de sempre.

Até que graças á Deus, a hora esperada chegou, estávamos tomando um café na sala bem relaxados. Chuchuzeca e fofoxu em um sofá, Amigada e papai em outro, Mamãe Barbie e Papai Ken em outro e eu e Jake em outro.
Ee eu e Jake sentados na escada, quando meu irmão ofereceu o presente aos sogro. Eu tava louca pra assistir a tudo de camarote.
_ Aqui.. Hã eu comprei uma pequena lembrançinha pra vocês, só pra celebrar a data, espero que gostem. – Falou o Mané do Fred todo sem graça.
_ Quanta gentileza! – Disse a Mamãe Barbie toda maravilhada. Coitada.

E eu já estava pra estourar de rir, quando o Jake me repreendeu.
_Não te dá nem um pouco de culpa Ness? – Sussurrou franzindo o cenho.
_Hãããã.. Até parece que ele se sentiu culpado quando me fez pensar que tinham seqüestrado ele! – Falei indignada.
Jake fez uma careta de desgosto.

A Srª Barbie começou a abrir o presente, arregalou os olhos a ponto deles quase saltarem das orbitas e murmurou assustada.

_ É um.. – Engoliu em seco, constrangida e olhou pro marido – Kam.. ma..ma.. su.. su.. tra!

_O quê? É não! É.. – Meu irmão estava pálido feito um defunto e a ponto de ter um AVC no meio da sala.
O Papai Ken abriu o cartão em cima do livro e leu a dedicatória.


‘Espero que esse livro possa ensina-lhes a viver uma vida plena a cada dia, trazendo a alegria e satisfação interior’.

Ass: Pinóquio.


Eu tava roxa de tanto segurar o riso.
Não é que a tal dedicatória dele teve duplo sentido! Eu sei. Eu sou má!
Até o Jake tava pra estourar de rir.

_ Eu.. Eu posso explicar.. Eu.. – Gaguejou o futuro defunto. Lê-se Fred, o ameba.

_ Acha que estamos precisando de conselhos na vida sexual? É isso meu jovem? – Indagou o Papai Ken, furioso, que quase cuspia fogo. – É isso que pretende ensinar á minha princesa?
_Calma senhor, acredito que tenha havido algum mal entendido, não é mesmo Fred. – Disse meu pai entre dentes.
_ Olha vamos embora Hélia, vamos Susan!
_Vamos levar o presente, não quero fazer desfeita. – Deu um sorrisinho amarelo, Mamãe Barbie.
Eita! Talvez ela tivesse problemas com o Papai Ken. Eu salvei o casamento dele gente!

‘Eu definitivamente sou um anjo! MUAHAHAHAHAHA’

_ Tchau fofoxu.
_ tchau Susan.
Eles trocaram um beijo de despedida.
_ Eu te ligo, ta!

Meu pai os acompanhou ate a porta.
_ Eu sinto muito de verdade. 
_Tudo bem. – Disse a Barbie mãe.
Certeza que ela gostou do presente! HAHAHAHAHAHA
_ Olha Senhor Cullen, eu tenho muito respeito pelo o senhor, por esse motivo vou esquecer o ocorrido.  – Falou o Papai Ken, que por sinal não papava a Mamãe Barbie.

Quando todos foram embora, eu não agüentei mais. Puxei o Jake e fomos correndo pro meu quarto. fechei a porta e encostei nela.

HÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁ!

Ri tanto ao ponto da minha barriga doer e meus olhos lagrimejarem.
_Você viu só a cara dela? – disse em meio a gargalhadas.
_Ness eu nunca quero te ter como inimiga! – Jake praticamente guinchou, por causa das risadas.
_ Há! – Me fiz de ofendida. – Eu fiz um favor pra eles. Pelo jeito do velho eles estavam mesmo precisando!
Gargalhamos até cair no chão sem forças.

_RENESMEE SARA CULLEEEEEEEEEEEEEEEEEEN!

XIIIIIIIIIIIII..

Quando meu pai me pelo nome inteiro, é por que cabeças irão rolar.
Desci as escadas com o Jake ao meu lado. Quando cheguei á sala, encontrei com meu pai sentando no sofá e todos ao seu redor.

_ Acho melhor você ir pra casa agora Black, com todo respeito, creio que não vai gostar de presenciar a cena que esta por vir. É um assunto estritamente familiar.

Jake me olhou e eu engoli em seco, naquela hora eu senti. Que Meu pai tinha descoberto que fui eu que troquei os presentes.
Jake segurou minha mão e sussurrou no meu ouvido.
 _Estou contigo, seja forte. Te ligo depois. – Me deu um beijo na bochecha e eu apenas assenti em resposta.

Foi só o Jake fechar a porta e meu pai já foi dando a sentença.
_Uma semana de casa pra escola, da escola pra casa me ouviu! – Gritou meu pai furioso.
_Mas pai eu..
_Nem adianta negar.. Pinóquio? – Bufou nervoso.
_Acha que a gente não ia sacar logo que isso tinha seu dedo sujo! Eu gosto daquela garota. Poxa não devia ter feito isso. Foi muito egoísmo da sua parte, Nessie. – Meu irmão gritou revoltado.

Pinóquio!
Tá na cara que só eu chamo ele assim. Eu sou muito burra, cara.

_Mas pai, isso não é justo! Além disso, o que o Fred fez comigo foi muito pior!
_Ah é mesmo, O que eu fiz, e por que eu fiz? – Provocou meu irmão.
_Fez o que?  Hã.. Diga logo Nessie, o que ele fez? – interrogou meu pai.
_ Ele..

Caramba, eu não podia dizer pro meu pai que tinha esquecido meu irmão na rua. DROGA! Ele mais ficaria furioso, se é que isso é possível e minha sentença seria eterna.
Respirei fundo, derrotada.

_Ele não fez nada.
_Tem sorte de eu não ter cortado tua mesada também! – Bufou meu pai. – Onde já se viu! E onde conseguiu aquele livro, posso saber mocinha?
_ Achei por ai. – Disse isso e fui subindo pro meu quarto, fugindo do assunto.

Deitei na minha Cama e fiquei pensando nas frias que eu sempre me metia.
Eu to muito além do vale das azaradas.
Uma semana só de casa pra escola e da escola pra casa. EU VOU PIRAR!
Uma semana!

NÃÃÃÃÃO!

Me levantei em salto, a festa do Dan é amanhã. Não posso, de maneira nenhuma, ficar de castigo essa semana!

Pela manhã, eu já estava no pé do meu pai.
_ Pai, por favor, é serio eu não posso de jeito nenhum ficar de castigo, tem uma coisa muito importante! E..
_Nessie já chega ,eu já disse que não. – Disse meu pai firme.
_Mas pai! Eu fico duas semanas se você me liberar hoje, por favor! – Juntei as mãos, implorando pra ele adiar meu castigo.
Ele se curvou e disse bem perto do meu ouvido. – N.Ã.O. e fim de historia. Arque com a conseqüência dos seus atos mocinha.
_MAS QUE DROGA!

 Subi as escadas batendo pé. Se ele achava que eu ia perder a festa do meu namorado por causa de castiguinho dele, estava muitíssimo enganado.
Entrei no meu refugio e tranquei a porta, peguei meu celular e liguei pro Jake.

Oi Ness, tudo bem?
_ Jake, eu preciso da sua ajuda.
_Hããã.. Pode falar.

Já passava das dez da noite e todo mundo já tava dormindo.
Eu tava mais nervosa do que tudo. Estava com um vestido vermelho com vinho e botinha do salto bem baixinho, quase rasteira, não queria levar outro tropicão, então nem inventei de calçar salto.
Eu precisa me concentrar em conquistar meu gato, meu cabelo estava preso  ,passei um brilho labial, por que pra falar a verdade, a única maquiagem que eu sabia fazer, só poderia ser usada em festa Halloween.

Estava ficando com dor de barriga de nervoso. Quando escuto pedras sendo jogadas na minha janela.
Abro e lá tava o Jake, com uma escada encostada no parapeito.
_Vamos Rapunzel! Desce logo. – Sussurrou o Jake.

Desci pela janela tentando não fazer barulho, quando coloquei os pés no chão meu vestido ficou preso em um prego na escada velha. Eu puxava e o vestido não saia, estava ficando irritada com aquilo, quando Jake resolveu me puxar para ajudar.

Resultado: Fiquei sem um pedaço do vestido!

_ Caralho, e agora Jacob? – Murmurei desesperada.
_ Calma, pra tudo tem um jeito! – Ele começou a rasgar a barra.
_ Ta tentando me deixar pelada, Jacob! – Sussurei raivosa. Segurei a mão dele tentando impedir a destruição do meu vestido.
_ Não seja ridícula, Nessie. – Terminou de rasgar o vestido e sussurou orgulhoso. – Veja!

Olhei pro vestido, que agora estava na altura das minhas coxas e não cobrias mais meus pés. Ficou realmente bonito! http://i798.photobucket.com/albums/yy261/annylopez/nessie-1.jpg
Me arrependi de não estar de salto, ir em uma festa de sandália rasteira é uma coisa. Mas todo mundo saber que você não sabe andar se salto, é outra, ir de bota sem salto só confirma a minha falta de coordenação motora.

Jake escondeu a escada de trás de uma árvore. Passamos em sua casa e seguimos pra festa com Seth e Embry.

domingo, 24 de outubro de 2010

A amigada - Capítulo 7 de 'Pense Em Mim'

Capítulo 7: A amigada


Música do capítulo
The stiff dylans - Ultraviolet
http://www.youtube.com/watch?v=lSDZ3bg0kRw


No dia seguinte cheguei no colégio super atrasada, só pra variar. Nem tomei café e estava completamente zonza de sono.  Ontem depois de toda a palhaçada resolvida, eu corri pra minha cama e capotei, eu não queria lembrar algumas partes da noite passada. E minhas aulas passaram como um borrão, minha mente estava super distante e eu preferia nem saber por onde.
Na minha ultima aula com Ângela me abordou.
_ Nessie, ficou sabendo da festa que vai ter na casa do Tucker esse sábado?
_O que!? – Me animei. – Perai, vai ter festa na casa dele?
_ Aham, vai sim tipo a festa do ano. – Ângela falou satirizando e revirando os olhos.

‘OMG! Eu tenho que conseguir um convite.’
_ O Ben conseguiu 2 ingressos. – falou ela despreocupada. – Mas é obvio que nós não vamos, né! Fala serio só vai ter gente esnobe e..
_ O QUÊ? – A interrompi com o meu rompante.
_Vocês não vão?  Como assim?
_ Aaaaaah me poupe né! Eu e Ben vamos ao cinema, sabe vai passar aquele filme com o Taylor Lautner e..
_Ângela!  Pelo pijama de Tom Cruise você tem que me dar esses convites! – Falei. Não gritei mesmo. Ups, acho que quase arranquei o braço dela fora. Sorry.
_ Mas..
_ Por favor, por favor, pede pro Ben vocês não vão mesmo.
_ Tá bom, ta bom, mas deixa o meu braço em paz! – Ela pediu toda chorosa. – Mas são dois, quem você vai levar com o outro convite?
_ Sei lá, eu dou um jeito, levo meu cachorro, um mendigo, eu me viro.
Ok! Acho que um mendigo e um cachorro não foram boas idéias.
_Tudo bem então. – Falou ela dando de ombros.
‘Legal! Esse será meu primeiro passo para conquistar o coração do Tucker! MUHAHAHAHAHA. O Tucker será meeeeeeu, meeeeeeeeu!’
Ok, já parei!

Cheguei em casa com 236579413 idéias na cabeça. Quando entrei ouvi a Srª Psicopata preparando o almoço na conzinha, resolvi  subir direto pro meu quarto, afinal tinha que achar um look P-E-R-F-E-I-T-O pra usar no sábado e ainda tinha que arrumar alguém pra ir comigo.
Pensei em chamar o Fred, mas depois do que ele me aprontou nem morta. Alias aquele Pinóquio filho da p* que me aguarde. Más eram planos pra depois.
Comecei a pesquisar na internet um look perfeito, quando ouvir me chamarem.

_Nessie, Fred, queridos, tenho uma surpresa pra vocês.
Perai! Era meu pai,mas ele não ia voltar só na quart ?
Desci as escadas correndo, ao chegar quase perco o ar de tão embabascada que fiquei. O Fred chegou logo depois de mim, e literalmente me atropelou na escada.

Meu pai estava com uma mulher ao lado, muito bonita por sinal, cabelos dourados até a cintura, olhos cor de chocolate e muito bem vestida.
_Queridos essa é Isabella Swan ela é uma.. – Vi meu pai hesitar totalmente constrangido. Entendi tudo my good! Que porra é essa meu pai ta de rolo, o Fred pegando a Barbie e eu á ver navios. Vida ingrata!
_Uma..Hmmm.. Amiga minha. – Concluiu por fim, ficando de todas as cores do arco-íris.

Eu estava tão incrédula, que não disse nada. Meu pai não tinha uma namorada desde.. Ele já teve namorada algum dia? Pera, pera me deixa pensar. NÃO!
 Eu e Fred nos olhamos confusos. Eu não agüentei e soltei na lata.
_ Pai você vai amigar com ela, é?
_ Ahhhh.. – Meu pai tossiu, corou, engasgou, só faltou enfartar de vergonha no meio da sla. E percebendo sua reação um tanto peculiar e vergonhosa a sua mulher, namorada, amigada, pegeti, rolo, esfrega-esfrega, sei lá o que ela é dele, tomou a frente.
_ Vamos fazer um teste, ver se nos adaptamos. Saibam primeiramente que eu amo muito o seu pai e já tem certo tempo que estamos juntos. Mas se vocês não concordarem vamos entender..
_ O que? Certo tempo? Quanto? Onde? – Olhei pro meu pai surpresa. Por que ele nunca mencionou nada?
_ Queridos eu devia ter avisado, mas acontece que Bella e eu ah.. eu.. eu.. – Meu pai começou a gaguejar, sério to ficando com dó dele.

Meu pai sempre cuidou da gente esse tempo todo sozinho,  merecia ser feliz,  ele andava incrivelmente distraído  ultimamente e eu lá no fundo bem que desconfiava que tinha mulher na parada.
_ Olha por mim tudo bem, até eu to namorado, esse lance é ultrabox! – falou o Pinóquio todo animado.
‘Ultrabox? Que troço era isso? Tinha que ser coisa do seqüela, né!’
_Ah queridos, eu fico feliz por vocês entenderem. – Meu pai sorriu aliviado e me olhou apreensivo.
_Nessie,  ela não vai tentar roubar o lugar da tua mãe, é só um teste, ok?

Quando ele falou na minha suposta mãe Rosálie Hale, senti um nó na garganta. Nenhuma mulher poderia substituir minha mãe, porque afinal de contas, eu nunca tive mãe. Respirei fundo e tentei falar o mais animado possível.

_ Ótimo, eu preciso de umas dicas de moda. Ainda bem que você teve bom gosto, né pai. – Sorri matreira pro meu pai. Que respirou fundo e abraçou a.. a.. coisinha dele. Ah! A Bella, isso, a Bella.
_ Obrigado pela chance Nessie, não vai se arrepender. – disse Bella toda melosa.

É minha impressão ou tava tentando me agradar? Ahhh, nem precisa tanto, bastava me dar aquela bolsa Prada e fim de papo.

 Brincadeirinha!
Ou não. :X

[...]

Os dias foram passando. E era patético ver meu pai de sorrisinho e segredinho com a amigada dele pra cima e pra baixo, sem falar que até o Fred tava de rolo sério com Barbie.

Mas o que está acontecendo com o mundo? Desde quando o mongol do mei irmão namora, o pentelho do meu pai se amiga com uma gatona e eu fico mais encalhada do que o Titanic! Eu preciso fazer algo em relação a isso.

O dia da festa do Tucker tava chegando e até agora eu não tinha descolado ninguém pra me acompanhar. Na quarta-feira estávamos tomando café da manhã. Eu, papai, a amigada e o Pinóquio, meu irmão parecia meio apreensivo e inquieto, mas como ele é um boco total resolvi nem me importar.

_Hããã, pai vocês abe que eu estou namorando, né!? – Disse o Fred fitando o chão.
Ele ta muito estranho, quer dizer mais que o normal. Aí tinha. Comecei a prestar atenção na conversa.
_Claro Fred, por quê?
_ É que a mãe da Susan tá querendo vim aqui sexta, pra conhecer o senhor e tipo.. Firmar o namoro.. – Sorriu que nem um idiota. – Vou comprar um presente pra amolecer a sogra, ela é muito antiquada.
_ Podemos oferecer um jantar especial. O quê que você acha Edward? – Nooooooossa! Tá toda  prestativa a amigada!
_Ótimo, a primeira namorada é algo totalmente único e deve ser comemorado. – Meu pai falou todo animado.

Realmente deve ser comemorado, por que ela será a primeira e única!

Legal, vai ser ultrabox! – Quem disse isso? Adivinha? O ameba, né!

Resolvi colocar um pouquinho de lenha na fogueira.
_Oba! Eu vou conhecer a mãe da Barbie, Pinóquio? – Falei sarcástica.
Esse era o momento perfeito para eu me vingar pela pegadinha do malandro que ele pregou em mim.
_ELA.NÃO.É.BARBIE.– Falou entre dentes.  – E para de me chamar de Pinóquio, Nessie!
_Uuuuuuuuuuui, que meda!  – Provoquei – Pinóquio, meu bem, é o que você é. Um mentiroso filho da p..
_Renesmee!  – Interveio meu pai, furioso por sinal.  – O que é isso desde quando que vocês andam ás farpas, hein?
_Tô atrasada. - Disse simplesmente, pegando meus matérias enquanto a amigada ficava consolando o meu pai.
Fala sério!
Quem precisa ser consolada aqui sou eu, por ter uma família tão louca.

A aula não poderia ter sido pior. A única aula que eu tinha com o Dan.. Ele faltou. Deve estar planejando tudo pra festa.
SHIT.
Eu tenho que causar nessa festa. Fato!

No refeitório, lotado, eu sentei na mesa de sempre. Em um dos lados mais discretos, digamos assim. Eu tava de péssimo humor, Ângela e Ben estavam trocando segredinhos como sempre, Seth que eu menos tinha intimidade estava vendo uma revista pornô ¬¬* e Jake tava conversando com o Embry.
Pelo o que eu sabia os três dividiam um apartamento aqui, eles eram amigos de Forks. Quando o Jake ganhou uma bolsa, há dois anos atrás, pra estudar música aqui em NY e eles resolveram vir junto. É acho que eu não teria ninguém que faria isso por mim.

‘Credo Nessie, você ta muito melancólica!’ – Repreendi a mim mesma.

Suspirei alto e me pus a observar o grupo de lideres de torcida, liderado por uma tal de Tânia. Uma típica loira de farmácia.
Estava me perguntando se era disso que os homens gostavam, quando o Jake interrompeu meu pensamento.

_ Ôh Ness, o que aconteceu?? Tá calada hoje.
Respire fundo buscando animo em mim mesma. O que dizer não surtiu muito efeito.
_ Ah Jake, eu to bem. Só.. – No exato momento meus olhos pararam na revista que o Seth folheava e eu tive uma super idéia.
_ Jake eu preciso de um favor seu! – Mordi meus lábios e fiz uma careta diabólica. – E se você fizer eu te dou o outro convite pra festa do Dan.
_ Hã.. Não to gostando dessa sua cara, você ta aprontando! E alias quem disse que eu quero ir nessa festa?
_ Como assim não quer ir? Tá louco? Você vai sim! Vai ser... Ultrabox!
_ Ultra.. O que ?
Eu hein, isso pega. *faz o sinal da cruz*
_ Vai ser única e inesquecível. – Vi que falar não tava surtindo efeito, então resolvi apelar.
Aproximei minha cadeira pra mais perto dele e segurei em suas mãos. Fiz a melhor cara de pidão que poderia e sussurrei. – Por favor Jake! Eu preciso de você.. – E pra finalizar tremi o lábio inferior.

Ele piscou os olhos algumas vezes, totalmente confuso pela minha mudança repentina de comportamento e franziu a testa.
_Ness, eu não sei.. Se..
_Diz que me ajuda. – Murmurei com a voz mais doce do que mel. – Ele me olhou de um jeito estranho e assentiu com a cabeça.

_LEGAL! – falei com um sorriso de orelha á orelha e quicando na cadeira. – Eu preciso que você me arrume um kama sutra. Mas ninguém pode saber, você leva lá em casa por volta das..
_Um o que? – Falou com os olhos arregalados.
_ K.A.M.A.S.U.T.R.A. – Falei pausadamente. Ele ainda estava com a boca aberta. Será que ele não entendeu?? Aff.. – Jake, é um livro que fala sobre.. – Ele me interrompeu com a cara mais azeda do mundo.
 _ Eu sei o que é Nessie, mas pra que você quer isso? Não me diz que vai tentar fisgar o Tucker com os métodos aqueles lá, você ficou louca? – Falou ele alterando a voz, chamando atenção para nós.

Nossa ele tava ficando roxo ou era impressão minha?

_ Calma, calma, respira. – Gargalhei alto. Enquanto ele continuava a me repreender com o olhar. – Claro que não jake, é apenas para uma vingança particular. – Sorri. Arquitetando meu plano.

[...]

Na sexta á tarde, eu tinha acabado de fazer o meu dever de casa quando o Jake chegou com o meu “presentinho”. A Srª brida foi atender a porta e eu voei escada á abaixo.
_Oi, Jake! – Dei um grande sorriso ainda ofegante quando o vi.
_ Nossa quanta animação. Isso tudo é só pra me ver? – Perguntou sorrindo torto e todo presunçoso.
Revirei os olhos e o puxei pelo braço.
_Vvem vamos pro meu quarto, lá a gente vai ter mais privacidade.  – Falei olhando pra Srª Dragão, que já ia se afastando. Ainda pude ouvi-la murmurar algo como..
‘Que pouca vergonha, é fim dos tempos mesmo!’

Subi as escadas com o Jake em meu encalço. Entramos no quarto e eu tratei de trancar a porta logo.
_ Uuuuui..Você quer mesmo ter privacidade comigo? Vai abusar da minha inocência?  – Sussurrou Jake fingindo uma cara de inocente pra mim.
_ Rá! Rá! Rá! Muito engraçado. – Puxei ele pelo braço e sentamos na cama.
_ Vai me mostra rápido! – Eu estava ansiosa. Comecei  a pular sentada em cima da cama enquanto ele tirava o livro de uma mochila.

_ Aqui, sua doida. – Me entregou o livro.
Eu já tinha a vingança minuciosamente planejada em minha mente. Eu estava explodindo de empolgação. Comecei a bater palmas pulei em cima do Jake, para abraçá-lo em agradecimento a ajuda, que surpreso caiu deitado na cama. Eu o enchi beijos e falei entre as beijocas, toda animada.– Jake você é o melhor! O melhor!
_ Ai que assédio! – Ele disse todo sorridente.

Eu continuei com a brincadeira até encontrar o seu olhar e notar que ele me olhava de um jeito diferente e instintivamente eu engoli em seco.
Olhando nos meus olhos ele retirou um fio de cabelo e o colocou atrás da minha orelha.
_ Eu faço tudo por você, será que não percebeu ainda? – Sussurrou pra mim.
Ee eu perdi a voz hipnotizada por aqueles olhos castanhos e aqueles lábios entreabertos.

Continua..


# No próximo capítulo de Pokémon você vai ver..OASKAOSKAOSKAOSKOAS
Tá parei!
Espero que estejam gostando!

Comentem!

Reencontro - Capítulo 7 de 'A Encarnação do Pecado por Edward Cullen'

Capítulo 7 – Reencontro


- Não!!! – Acordei gritando, meu corpo tremia, havia suor em meu rosto, sentia meu coração batendo acelerado. Senti uma grande dor me consumir e urgência para estar com Bella. Não podia esperar mais e mesmo ainda cansado, viajaria ao seu encontro o mais rápido possível.

Aquele sonho foi tão real, que casou-me um medo muito grande. Pensar em Isabella humilhada e meu órgão sendo arrancado da forma mais cruel era algo terrível. Levantei-me de sobressalto, peguei a minha trouxa e sai do casebre apressadamente. Caminhei até o cavalo, soltei suas rédeas e o montei.

Começamos a cavalgar muito rápido, mesmo sentindo o vento frio e os flocos de neve me afligirem. Logo o dia foi mais escuro e as nuvens acinzentadas tomaram todo o céu. Entrei novamente em uma floresta e via pouca claridade adentrar pela cópula das árvores. A natureza foi novamente tomando um tom soturno e pouco a pouco voltei a sentir o mesmo pavor da noite anterior. Mas assim mesmo não iria parar... Não podia parar.

O cavalo continuava a galopar em alta velocidade e quando a floresta ficou totalmente escura, diminuiu e foi lentamente adentrando pela mata tenebrosa. Estava quase dormindo sobre ele, meu corpo não agüentava mais o frio e os sacolejo causados pelos seus galopes. Cai sobre o seu lombo e não vi mais nada.

- Hey, moço! – Uma moça me chamava. Sim, era a voz de uma donzela me chamando. Tentei abrir os olhos, mexendo as pálpebras lentamente e a vi de forma turva. Ela tinha uma trouxa de roupas sobre a cabeça, vestidas com trapos, pele suja e cabelos desgrenhados. Havia uma criança, um menino, ao seu lado. Ele estava nas mesmas condições e me olhava assustado.

- Olá! – Disse para eles.

- Milord, o senhor dormiu sobre o cavalo.Parece-me péssimo! – Disse a donzela me observando.

- Milady pode me informar se a capela do padre Emmett fica nesse vilarejo. Estou viajando há dias e preciso ter com ele. – Disse bocejando.

- Sim! Segue direto por essa trilha. No final vire no rio e siga a margem. Quando chegar até uma enorme pedra em forma de um cão, você sobe a ladeira e no final é a capela de Padre Emmett. – Disse e eu agradeci.

- Obrigada pela informação. – Segurei as rédeas do animal e comecei a galopar muito rápido, sentindo a urgência me consumir. Meu coração batia rápido e tinha urgência em estar com Bella. Precisava desesperadamente ver o seu rosto, beijar seus lábios, abraçar o seu corpo e ter a certeza que estava bem. E por mais cansado que estivesse, continuaria a minha jornada até chegar a ela, para finalmente tê-la em meus braços.

Fiz o caminho informado pela moça e pude ver na subida da ladeira a pequena capela de Padre Emmett, meu primo e amigo. Galopei o mais rápido que o animal, exausto pela viagem, pode agüentar aquela altura.

Quando chegamos a porta da capela, eu a vi correr em minha direção. Pulei do cavalo e corri para ela. Nos abraços e começamos a nos beijar de forma desesperada. Sentia seus lábios se movendo juntos aos meus com urgência. Sua pele parecia ferver com os meus toques, sua língua procurava a minha como se fosse a última coisa a fazer no mundo. Nossos braços acariciavam os corpos saudosos, que explodiam em um desejo desesperado.

- RUMRUM – Ouvimos alguém pigarrear e interrompemos o beijo. Abri os olhos e vi aqueles lindos olhos verdes me encarando. Eles brilhavam tanto quando na primeira vez que fizemos amor. E podia ver o desejo explodindo sobre ela através daquele brilho. – Primo! – Desviei o olhar de Bella e vi a expressão consternada de Emmett... Ou melhor, padre Emmett nos olhando. Soltei o seu pequeno e frágil corpo, segurei sua mão entrelaçando os nossos dedos e caminhamos na direção deles.

- Padre Emmett! – Disse o cumprimentando com a cabeça e ele tentou ficar sério, mas depois acabou sorrindo.

- Sabia que você não agüentaria muito tempo, Edward. Mas olha a besteira que você fez¿ Como pode desonrar a Lady¿ - Balançou a cabeça em sinal de negativo. – Agora só resta casar... Já está no fogo mesmo, então acabe de se queimar. Padre você não vira mais... Não depois de descobrir sobre os prazeres da carne. E pelo que vejo de vocês dois. – Começou a rir. – Tenho que casá-los logo, antes que vão direto para o inferno. Deus até perdoa se houver arrependimento sincero. Mas vejo que não há e a única saída agora, a contrair o matrimônio para abandonar o pecado. – Estendeu me a mão, eu abandonei a mão de Bella e a apertei.

- Obrigado, Emmett! Sabia que me ajudaria... – Hesitei. – Tem consciência dos fatos¿ Sabe quem ela é¿ E o que está acontecendo¿ - Precisava ser honesto com ele e não o colocaria uma situação difícil. – Completei e ele franziu o cenho, demonstrando preocupação.

- O meu dever como sacerdote é fazer o certo. A minha consciência precisa estar bem com Deus e não com os homens. Se vocês vivem em pecado, o meu dever é orientá-los para que saiam dessa condição. E não é porque a moça em questão é sobrinha do cardeal, que não os casarei. Posso sofrer represálias depois. Mas preciso fazer o que é certo... e rápido.

- Sim! O meu tio continua a ser o meu dono até me casar. E ele até aceitaria Edward se ele possuísse bens. Por isso preciso me casar antes que venham atrás de mim. Depois que for a esposa dele, ninguém pode me obrigar a voltar. Case-nos logo, padre Emmett! Eu vos rogo que nos case agora mesmo! Temo que seja tarde demais se esperarmos mais tempo. Certamente já devem estar a minha procurar. – Bella disse com a voz aflita para ele.

- Então vamos entrar, Milady! Eu os casarei agora mesmo e depois vocês podem seguir viagem até a casa de minha prima. Ela ficará muito feliz em receber o irmão de volta. Ainda mais com uma esposa e um bebê a caminho. – Respondeu para ela.

- Onde está Jacob¿ - Perguntei ansioso ao notar a sua ausência.

- Calma, Milord! – Ela beijou o meu rosto e fez um carinho em minha face. – Está dormindo apenas. Viajamos por um longo tempo e ele não dormiu. Agora só precisa descansar. – Completou sorrindo para mim, com os olhos brilhando de desejo enquanto me olhava. Senti minha sexualidade endurecida e pulsante.... Precisava dela... Precisava muito dela.

- Se algo acontecesse a vocês, não teria me perdoado... Não teria! – Disse beijando a sua testa.

- Vamos entrar¿ - Emmett perguntou já caminhando para a capela.

- Vamos! – Seguimos de mãos dadas atrás dele e entramos na pequena capela.

- Vou chamar Jacob para servir de testemunha. Você não quer se trocar minha querida¿ - perguntou para Bella, que assentiu em sinal de positivo. Depois seguiu até uma porta, deixado me sozinho diante do altar.

Caminhei alguns passos até o altar, ajoelhei e depois fui pedir perdão pelos meus atos. Precisava fazer as pazes com Deus depois de tudo o que havia feito. Precisava que entendesse e me perdoasse. Não conseguiria viver sem Isabella, mesmo com o remorso por ter quebrado o meu compromisso me corroendo.

Pai, perdoe-nos por termos pecado. Por não termos seguido as suas escrituras e deixado que a nossa carne falasse mais alto.
Não é da sua vontade que o homem viva só e justamente por isso o Senhor fez a mulher para ser sua auxiliadora.
Sei que tinha compromisso de me manter casto e ensinar a sua palavra. Que só precisava fazer os votos para me tornar um padre, dedicando assim a minha vida a Ti, Senhor!
Mas fui um fraco e acho que sempre continuarei sendo. Porque esse sentimento é muito forte.
Eu a amo... amo muito... não posso viver sem ela... se não posso me tornar um mestre casado com ela... não posso continuar a usar esse dom que me destes... perdoe-me por isso...Perdoe-me por ter amado tanto, Senhor!
Eu louvo e me rendo a Ti, mas não posso continuar a pregar o que não vivo... não sou um homem santo.
Perdoe-me por ter amado tanto e permita que seja feliz ao lado da minha companheira.

Fiz o sinal da cruz e me levantei. Fiquei olhando por um tempo para a imagem na cruz e depois me virei, ouvindo um barulho atrás de mim.

- Mestre! – Jacob veio até mim e me abraçou.

- Graças que estejam bem! Estava tão preocupado com vocês.

- Eu disse que cuidaria bem deles. Não disse¿ - Sorriu para mim, depois caminhou até um banco e se sentou.

- Jacob, acho prudente voltar daqui. Você tem a sua vida e já fez muito por nós, meu amigo. – Disse sentando me ao seu lado.

- Não, Mestre! Enquanto vocês não estiverem segurança, não posso abandoná-los. E depois vejo o que fazer da minha vida. Certamente não voltarei para a catedral. Não tenho vocação para padre.

- Só não quero que se prejudique. – Disse para ele.
- Mestre, é a minha missão proteger vocês. Sinto que tenho que ir junto e não voltarei atrás. Não mesmo! – Teimou.

- Tudo bem! Vamos nos casar e passaremos esse dia aqui. Amanhã assim que amanhecer, seguiremos viagem até a casa da minha irmã. Temos uma pequena propriedade ao sul e lá Bella e eu começaremos a nossa vida. Quem sabe você não encontra uma Lady que te agrade por lá.

- De certo que sim! – Sorriu e se virou quando escutou os passas atrás de nós. Virei me também e vimos Bella adentrando com um vestido branco e um véu de renda sobre a cabeça. Padre Emmett a seguia.

- Acho que podemos começar. – Disse olhando para nós, que levantamos e caminhamos até o altar.

Padre Emmett começou a cerimônia em latim, falando sobre a ordença casamento e as que aquilo implicava. Depois do seu breve discurso nos declarou marido e mulher.

Bella e eu nos beijamos, ela me deu as alianças que foram dos seus pais e havia herdado com as suas mortes prematuras. E colocamos nos dedos, depois nos beijamos ardentemente e formos declarados marido e mulher. Padre Emmett fez uma carta declarando o casamento e depois carimbou com o selo da sagrada madre igreja e me entregou.

Peguei o papel e dobrei, beijei a mão de Bella e caminhamos juntos para o aposento onde fora instalada. Entramos no local, trancamos a porta, coloquei o pedaço de papel sobre uma pequena mesa. Depois a puxei pela cintura, fiquei olhando em seus olhos, beijei os seus lábios de forma desesperada, sentindo o desejo explodir de cada parte do meu corpo.

Minha sexualidade pulsava de forma descontrolada, enquanto sentia o beijo ardente de Isabella roubando me completamente a minha sanidade. Senti sua mão tocar a minha sexualidade, após passar por baixo do tecido de minha túnica. Sua mão começou a estimular meu sexo, enquanto sentia os seus gemidos abafados em minha boca. Nossas línguas travava uma deliciosa batalha de amor, com movimentos sinuosos que nos proporcionavam um prazer indescritível.

Comecei a soltar as amarras do seu vestido, enquanto senti os rápidos movimentos que fazia em meu sexo. Ela interrompeu o nosso beijo e depois me olhou com fogo em seus olhos luxuriosos. Seu corpo estava mais quente que o normal e o sorriso malicioso se abriu naquele instante.

- Quero sentir você dentro de mim, Edward! – Mordeu os lábios e começou a apertar mais forte o meu sexo, enquanto eu gemia de prazer. – Preciso te sentir, amor... Tome-me como sua mulher... agora amor!

- Bella, sussurrei ofegante... – Já não conseguia mais pensar, não tinha nenhum resquício de sanidade em mim. Eu estava completamente perdido naquele corpo de pecado... Sim! Ela era a encarnação do meu pecado e não havia como voltar atrás.

Precisava sentir o meu membro pulsando dentro dela.

Toc Toc Toc Foram três batidas na porta, que nos tiraram do nosso momento perfeito de entrega e me deixaram completamente alarmado.


Na Glau
E ai¿ Gostaram¿ O que será que vai acontecer¿ Não quis colocar todo o cerimonial, porque não tive tempo para pesquisar como eram os casamentos naquela época. OK¿ O cap é curtinho, mas espero que tenham gostado. Shaushaushau Não vou demorar o próximo cap, mas espero muitos comentários!!

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N/b- O sonho...... Será q vai se realizar???E agora????
Glau tinha q ter parado nessa hora???? Estou q nem estátua aqui na frente do computador, sem reação.... O q vai acontecer???
Bom eles são marido e mulher agora, não vão poder tirar ela dele, mas e a vingança do cardeal??? Edward sem bilau nãoooooooooo!!! Glau não nos deixe muito curiosas.
Bom meninas não esqueçam de comentar, A Glau com certeza agradece muito.
Bjkasss, Eli

Songfic 'Vento no Litoral' por GlauciaBlack e Heri.




Sinopse: 100% ORIGINAL - RECUSE PLÁGIO!


De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda esta forte
E vai ser bom subir nas pedras 

[...] 

Seth estava morto e via o seu fantasma em minha frente. Senti uma vertigem me tomar, tudo foi ficando escuro e de repente meu corpo foi deslizando no chão de forma lenta. Senti braços quentes me envolverem. Havia calor, a pele forte e musculosa, um cheiro que não era dele. Tentei abrir os olhos, mexi rapidamente as minhas palpebras e quando consigo abrir, seu rosto em minha frente denunciando que estava louca. 

[...] 

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você esta comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem... 

[...] 

Tentei me soltar de seus braços, debatendo sobre eles, contudo não tinha força e fiquei completamente rendida. Senti as lágrimas rolarem em minha face...chorei... Uma angústia tão grande me consumiu e pensei que aquele só podia ser um grande pesadelo. Mas o fantasma, aquele que era a visão perfeita do meu namorado morto, começou a falar e percebi que a sua voz tinha uma sonoridade diferente. Senti novamente o arrepio em minha espinha. 

... 

Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim 

[...] 

... 

- Não sou Seth, Ness... Sou Jacob. – Disse com a voz rouca, baixa e muito sexy. Fiquei olhando seu rosto, ainda alarmada pela semelhança, respirei fundo e inalei o seu cheiro forte. Senti sua mão tocar o meu rosto, enquanto me olhava de forma tão penetrante, que me deixava tonta com aquele olhar. Tudo começou a sumir e de repente só havia escuridão a minha frente. ... ...
Quero ser feliz ao menos,
Lembra que o plano
Era ficarmos bem... 

...
SHORT FIC
... 


Jacob e Renesmee - Realidade alternativa
...

EM ANDAMENTO 


Classificação: +18
Categorias: Jake e Ness.
Terminada: Não



1 - Prólogo 
3 - Emoções 
6 - Entrega 
7 - Erro 
8 - Vacilo 
9 - Adeus 
10 - Despedida