terça-feira, 30 de novembro de 2010

Déjà vu Part. 1 - Capítulo 3 de 'O Nosso Amor Vai Nos Mostrar Tudo'

Espero que gostem amores.

Esse é o link da música inicial, a letra da música é linda, por isso, tem duas versões.

Em inglês:http://www.4shared.com/audio/aQoFMSQi/It_will_be_me_-_Melissa_Etheri.htm

E em português:http://www.4shared.com/audio/lzQCPf7x/Irmao_Urso_2_-_Lembre_de_mim.htm
Beijones.








Capítulo 3 – Déjà vu – Part. 1 – Pov. Jacob


Deitado sobre a cama, a consciência bateu em mim, eu ainda não queria acordar, na verdade, se eu morresse enquanto dormia, estava ótimo para mim, depois de um dia em que tudo deu errado, que eu ganhei um ótimo emprego, casa nova e mais dinheiro, perdi a única coisa que significava na minha vida, uma coisa eu não podia perder, uma coisa que eu não podia viver sem... Renesmee.

Meu corpo estava mole de cansaço, todos os músculos do meu corpo doíam, meus joelhos ardiam como se estivessem feridos, uma dor de cabeça tomava conta da minha mente como resultado de tantas lágrimas na noite anterior, abrir meus olhos era difícil, era como se eles estivessem colados, fiz um grande esforço e consegui abrir, minha visão era embaçada e quando eu fazia esforço para enxergar normalmente, meus olhos ardiam muito.

Quando minha visão voltou ao normal, percebi que tudo estava como no dia anterior, as malas de Ness haviam sumido misteriosamente, mas tanto faz o que deveria ter amanhecido ao meu lado, eu nunca mais veria.

Percebi também que eu tinha dormido tão encolhido na cama com o caderno da Ness, que minha coluna vertebral doía muito, me estiquei sobre a cama macia tentando dissipar a dor física que sentia, mas era quase impossível. Sentei-me na cama ainda com o caderno em mãos, suspirei fundo sem ânimo para levantar, mas assim o fiz, hoje seria um péssimo e longo dia, eu teria que ligar para os Cullens para avisar da... Morte de Ness, que nem me acostumei ainda em dizer isso, era como se ela ainda estivesse aqui ao meu lado, eu ainda posso sentir seus toques, seu cheiro, sua presença aqui comigo.

Levantei-me da cama devagar por causa das minhas pernas torpes, percebi que era bem mais cedo do horário normal que eu acordaria se hoje fosse um dia normal, não passava de mais do que as 06:30 da manhã, o dia tinha acabado de clarear e resolvi ir ao banheiro tomar um banho, já que eu não conseguiria mais dormir. Caminhei até o banheiro e parei na frente do espelho para olhar para o meu rosto.

Eu estava em um estado deprimente, meus olhos estavam vermelhos e muito inchados de tanto chorar, cheio de olheiras, minha cara estava toda amassada do mau jeito que eu dormi ontem e o pior que seria assim para o resto dessa coisa injusta que as pessoas denominam de vida, tanta gente ruim que mata pessoas sem dó nem piedade e estão vivas, enquanto Ness uma garota que ainda tem tanta coisa pela frente, uma criatura boa, morre daquele jeito trágico, ao me lembrar da cena da batida seguida por uma explosão, uma lágrima escorreu pelos meus olhos e eu sai da frente do espelho.

Deixei seu caderno em cima da pia, tirei minha Box e coloquei no cesto de roupas sujas, abri o Box do banheiro e entrei, liguei o chuveiro e encostei meu corpo sobre a parede e fechei meus olhos, deixando os pingos de água escorrer.

Comecei a lembrar dos nossos momentos juntos, a primeira vez que eu a vi.


** Flash Back On **
Eu e Paul tínhamos ido à cidade com Sam que estava secando Emily, uma garota da Escola Primária de Forks, já que morávamos em La Push estudávamos na exclusividade da reserva.

 Sam era mais velho que nós, eu e Paul tínhamos apenas 9 anos e ele 11, na verdade eu fui arrastado, porque eu gostava mesmo era da Leah que era louca pelo Sam e ele nem ligava pra ela, Leah era muito ignorante e cheia de não me toques, mas comigo ela se dava bem, então eu não queria ficar perdendo tempo ali na frente da escola dos “caras pálidas” enquanto minha mina tá lá em La Push sendo secada por vários.

Bom, eu gostava da Leah, até que um anjo veio correndo para fora do colégio, ela estava com um vestidinho rosa e uma boneca quase do seu tamanho nos braços, seus cachos soltos ao vento brilhavam, como seus olhos cor de chocolate, a garota aparentava ter uns 8 anos, eu engoli seco, como eu dizia, eu gostava da Leah, passado, dali em diante eu tinha certeza que amava aquela garotinha com todas as minhas forças.
** Flash Back Off **


Da primeira vergonha que passei por ela.


** Flash Back On **
Eu estava com minha bicicleta na porta do colégio de Renesmee, eu tinha 11 anos e já fazia quase meia hora que estava aqui a esperando e tinha dado um surto de loucura e criado coragem para perguntar se ela queria carona, ok que de bicicleta não é legal assim, mas só a sua companhia já valeria a pena.

O sinal tocou e vários estudantes começaram a sair do colégio e nada da Renesmee, eu já estava ficando nervoso quando a avisto vindo correndo em minha direção sorrindo estonteante, logo um sorriso atravessou meu rosto.

Olá Renesmee – eu disse sem graça e ela parou em minha frente me olhando meio confusa – quer uma carona para casa? Adoraria ter sua companhia.

Desculpe mais meu pai me levará – ela disse gentilmente apontando para as minhas costas, quando me viro, vejo o senhor Edward Cullen, médico e filho do médico já aposentado Carlisle, encostado em seu volvo me encarando com cara de poucos amigos.

Jacob como você é idiota seu muleque, ela tem apenas 10 anos, acha que o pai deixaria andar sozinha por ai? Ela entrou no carro e saiu, montem minha bicicleta e sai de lá vermelho de vergonha com a cara no chão.
** Flash Back Off **


Lembro-me do primeiro fora que recebi dela


** Flash Back On **
Quer namorar comigo? – eu perguntei na lata e ela arregalou os olhos.
Garoto – ela disse – eu nem te conheço, tenho apenas 11 anos e não quero namorar com você.
Eu adoraria te conhecer – eu disse.
Mas eu não quero te conhecer – ela disse.
Por favor Nessie – eu disse manhoso.
Renesmee – ela disse.
Eu sou feio? – eu disse e ela sorriu ligeiramente, mas disfarçou o sorriso.
- Não... Mas não quero namorar você garoto.
** Flash Back Off **


Do nosso primeiro beijo


** Flash Back On **
Estávamos toda a turma no aniversário de Emily em que só tinha adolescentes, nada de adulto, eu tinha 14 anos e Ness 13 e estávamos brincando de 7 minutos no paraíso, até que Emily diz:
Ok, a Ness, tem sete minutos no paraíso com o Jake – Emily dizia sorrindo para mim e vendando a Ness, eu definitivamente a mataria depois daqui.
Ness visivelmente nervosa entrou desajeitadamente no closet e todos saíram do quarto e foram para a sala curtir a festa, eu entrei de vagar e fechei a porta, ela estava abraçada aos joelhos num canto, me aproximei e tirei a venda dela, sabia que a brincadeira não era assim, ela me olhou confusa.
Eu não vou fazer nada que você não queira – eu disse me aproximando e coloquei minha mão na sua nuca – se você pedir para eu parar, eu paro.
Mas ela não pediu isso, ela ficou calada e olhava em meus olhos hesitante, me aproximei e beijei seus lábios delicadamente, dando selinhos neles, eu nem sabia beijar direito ainda e ela concertesa não, mas quando nossas línguas de encontraram foi tão... Perfeito, um beijo calmo, apaixonado, senti pela primeira vez seu perfume de rosas e seus lábios tocando os meus era tão bom, descobri que ela era a mulher da minha vida.
** Flash Back Off **


E da última vez que nos beijamos de verdade e a minha burrice nos atrapalhou.


** Flash Back On **
- Mais foi bom – ela disse se aproximando de mim e passando seus braços fininhos em minha cintura.
 Ela sabe mesmo como me provocar, me virei e ela colou nossos lábios, deslizou com sua mão delicada em meu peito e passou sua outra mão, pelo meu cabelo, apertando-os entre seus dedos, como se estivesse com medo de eu escapar. Como eu iria querer escapar dela? Eu a amo, muito, mesmo não passando o dia inteiro com ela, pois passo a maior parte do tempo trabalhando, para dá-la uma vida melhor, uma vida de princesa, como ela sempre teve com sua família em Forks.
 Nossas línguas estavam em uma sintonia arrepiante e constrangedoramente excitante, eu explorava em cada parte da sua boca com a minha língua, passei minhas mãos por sua cintura fina e bem desenhada e apertei seu corpo contra o meu, peguei-a no colo e me virei, fazendo-a sentar em cima da pia, tirei a minha camisa que estava nela, deixando a mostra sua lingerie sexy, beijei seu pescoço sentindo seu cheiro gostoso de rosas, meu" membro" começou a dar sinais de vida em baixo da toalha molhada.
Passeei com minhas mãos em seu corpo, subindo e descendo pelas suas curvas bem definidas, eu me excitava a cada vez mais, ela entrelaçava suas pernas em minha cintura mais apertado ainda, como se quisesse me prender ali, e eu claro, queria ficar.
Suas mãos passearam do meu abdômen até minha toalha e a fez cair, Renesmee chegou mais perto de mim ainda, mais infelizmente, para o meu total desespero, meu celular começou a tocar no mesmo instante e a realidade caiu como um baque até em mim, eu tinha que ir para o trabalho.
** Flash Back Off **

Das suas últimas palavras

** Flash Back On **
- Não Jacob – ela disse e o meu sorriso evaporou – você vai se mudar.
 - Como assim? – eu perguntei mais confuso ainda.
[...]
- Você me deixa em segundo plano e isso me magoa muito – ela disse chorando mais ainda.
[...]
- Porque eu não agüento mais – ela disse se levantando da mesa – está tudo acabado Jacob.
- Depois de quatro anos juntos? – eu perguntei desesperado.
- Depois de quatro anos de sofrimento Jacob – ela dizia enquanto saia do restaurante e eu a segui.
[...]
 - Não existe mais nós Jacob – ela disse com a voz embargada do choro e sem se virar para mim –agora eu voltar para Forks e você vai se mudar para Chicago, espero que conheça outra mulher e seja feliz, assim como eu tentarei ser também.
[...]
- Ele é seu, para sempre...
 - Desculpe Jacob – ela disse pegando minha mão e colocando o anel ali e fechando, aquilo me doeu muito, mas do que tudo, mas do que todas as suas palavras.
** Flash Back Off **

E agora a mais recente e dolorosa memória, a sua morte.

** Flash Back On **
- RENESMEE – eu gritava e corria – NÃO VÁ EM BORA RENESMEE, NÃO FUJA DE MIM, VOLTA RENESMEE, EU TE AMO, RENESMEE.
Ela me ouviu e olhou para trás, mas se virou novamente para o lado, onde a coisa que eu jamais imaginei que acontecesse aconteceu, a pior coisa que poderia acontecer naquele momento, para o meu total desespero, um carro bem maior do que o táxi que a Renesmee estava bateu no dela e aconteceu uma explosão enorme, minhas pernas não agüentaram e eu me ajoelhei no chão da rua fria, sentia um pequeno desconforto em meus joelhos, mas aquilo era o de menos pois a dor maior estava no que se passava a minha frente: 
 - NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO – eu gritei chorando e olhando a cena na minha frente.
** Flash Back Off **


Ao lembrar-me daquilo tudo, lágrimas começaram a cair como cachoeira dos meus olhos, eu esmurrava a parede com meu punho fechado, até começar a sangrar, gemia alto, dava gritos graves de dor, quando ouço passos de alguém correndo no quarto até o banheiro e abrindo o Box, eu nem me dei o trabalho de olhar, se fosse um ladrão e me matasse agora, eu amaria e se desse tempo, até agradeceria, era o que eu teria fazer mesmo, me matar era a única coisa que eu iria querer fazer, mas sou muito covarde para isso.


Amor? – uma voz suave de soprano perguntou e eu abri meus olhos alarmados com o som me deparando com a criatura mais linda e esplendorosa à minha frente vestindo uma camisa minha, bom, eu só podia estar louco, dei uns passos para frente por extinto – porque está chorando Jacob? Sua mão... Está sangrando, o que houve?

- AHHHHHHH – eu gritei quando ela tocou meu pulso melecado de sangue e ela arregalou os olhos, retrocedi os passos e bati minhas costas na parede, impedindo-me de fugir daquela linda e assustadora visão.

Jacob pare de gritar – ela disse reclamando comigo – o que aconteceu? Porque tá aqui, desse jeito?

Meu Deus – eu dizia devagar tentando acreditar no que eu dizia – o que está acontecendo comigo? Não posso estar louco desse jeito, não, não posso!

Do que você está falando amor? – ela perguntou confusa.

Você não pode estar aqui – eu disse alto e exasperado.

Claro que eu estou, porque não estaria? – ela perguntou delicadamente – você está assustado? Teve algum pesadelo?

Pesadelo? – eu perguntei confuso, sem dúvida alguma aquilo não era um pesadelo, meus joelhos, por exemplo, sangravam e eu lembrava o porque, no dia anterior – não pode ser, foi real demais.

Então... – ela balançou a cabeça como se estivesse tentando pensar em algo – deve ser só da sua cabeça... Volte para a cama comigo e...

Não pode ser – eu disse com muita certeza – mais você... Não pode estar aqui, é uma ilusão, é isso mesmo, uma ilusão.

Jacob pare com isso – ela pediu – eu estou aqui não está vendo?

Mas você... Você... Mor... você... – eu soluçava em meio às lágrimas que caiam e ela se aproximou me olhando.

Deixa eu me aproximar de você ok? – ela perguntou e eu fiquei calado, ela se aproximava de mim hesitantemente, pousou as suas mãos quentes em minhas bochechas e eu senti o calor de sua pele.


Ela era real, real demais para ser uma ilusão.


Está vendo? – ela perguntou e começou a dizer no intervalo de cada selinho – eu... Estou... Aqui... Com... Você!


Eu olhei profundamente em seus olhos castanhos chocolate, ela estava ali mesmo, comigo, meu desejo tinha se realizado, ela voltou pra mim, ou nem se foi, eu nem sabia o que estava acontecendo, eu não tinha uma explicação lógica para o que acontecia, mas isso pouco me importava naquele momento, eu só queria saber que ela tinha voltado, para mim.

Lágrimas rolaram mais ainda e eu já parecia um garoto bobo, ela corou pelo jeito intenso que eu a olhava, como se fosse um novo tipo de diamante ou pedra preciosa que eu acabava de encontrar, ou melhor, acabava de recuperar, suas lindas bochechas tomaram uma cor rosada que a deixava mais linda do que ela já é normalmente.

Ela desligou o chuveiro e pegou minha toalha que estava pendurada no lugar de sempre, e me entregou, saiu do banheiro e foi até o quarto, voltou com uma cueca minha e me entrego, eu vesti e fui até o quarto com ela, ela se deitou e se enrolou, olhei pela janela e ainda estava tudo escuro.


Vem dormir amor – ela disse me estendendo a mão e eu a peguei e deitei-me ao seu lado – ainda está cedo e dá para dormir mais um pouquinho.


Aproximei-me dela e beijei seus lábios lentamente e apaixonadamente, com muitas saudades, paixão, amor, tudo que eu sentia por ela eu expressava naquele beijo e ela retribuía com todo o carinho que sentia com aquele beijo, passou suas mãos pelas minhas costas e subiu e desceu acariciando-me com elas.

Tirei minha camisa que estava em seu corpo, igualmente ao dia anterior, e deitei-me em cima dela, deixei seus lábios para beijar sua mandíbula, bochecha, queixo, cada pedacinho do seu rosto, depois distribui beijos pelo seu pescoço e ela se levantou e passou suas delicadas pernas pela minha cintura, sentando-se em cima de mim na cama.

Passei com as minhas mãos pelas suas curvas perfeitas, seu corpo ardente, quase em chamas, como o meu, por desejo e muito amor, continuei com as caricias e ela suspirava ofegante, subindo e descendo as suas mãos pelas minhas costas, me causando arrepios e choques elétricos por todo o meu corpo, então, quando ela aproximou sua boca do meu ouvido, ela bocejou, cai na realidade na mesma hora, ela deveria estar muito cansada, pois trabalha e estuda o dia todo e ainda é muito cedo, a deitei novamente sobre a cama e deitei-me ao seu lado, ela se virou para mim e disse:


Desculpa – disse bocejando mais uma vez – eu estou muito cansada.

Só descansa amor – eu sussurrei em seu ouvido e ela se arrepiou toda, se aconchegou em meus braços, abracei-a e enrolei nossos corpos, para poder assim dormir abraçadinho com ela.


Em poucos minutos ela já tinha pegado no sono e eu fiquei admirando-a, como aquilo poderia acontecer? Como poderia ser real? Não podia ser real, ela tinha morrido e não era apenas um pesadelo, foi real demais, vívido demais para ser apenas um pesadelo, ela TINHA morrido mais por milagre ou algo sobrenatural que eu não tenho conhecimento, ela voltou, voltou para mim e eu não deixaria acontecer o que aconteceu ontem, eu não a faria sofrer.

Logo eu adormeci...


[...]


O despertador, mais uma vez, tocava irritantemente no meu pé do ouvido,  me fazendo acordar e lembrar das coisas estranhas que eu tinha presenciado mais cedo, na madrugada, minha noiva morta, agora viva ao meu lado na cama, eu queria levantar para ver se aquilo tudo era “mesmo” real, mas a sonolência e o cansaço era tanto que eu apenas tive forças para pegar o despertador que gritava e tacá-lo na parede.

Em poucos minutos senti beijos leves e carinhosos em minha boca, dedos macios acariciando minha bochecha, abri meus olhos com a visão meio turva e vi o anjo deitada em cima do meu corpo, sorrindo o mais lindo sorriso que já vi em toda a minha vida.


Bom dia amor – ela disse me dando um selinho.

Bom dia – eu disse com voz embargada do sono, abrindo um sorriso.

Se continuar deitado assim – ela falava – vai se atrasar para a reunião.

Pouco me importa – eu disse a beijando.


Nossas línguas dançavam no mesmo ritmo dentro de nossas bocas, seu gosto era doce, como o mel, eu apreciava como um tesouro recém descoberto, ela se sentou em cima de mim novamente, fazendo colar as nossas intimidades, afastei meus lábios de sua boca e fui descendo pela sua mandíbula, queixo, bochecha, pescoço e descendo até seus seios, passei minhas mãos por suas costas praticamente nuas para desabotoar o seu sutiã, quando estava perto de assim fazê-lo, meu celular tocou como ontem, eu já sabia o que era, ou melhor, quem era, mas eu precisava de confirmação.

Eu não queriam e afastar de Renesmee, mas eu precisava saber se era mesmo o meu chefe, como no dia anterior, para reclamar sobre o atraso, me afastei e fui em busca do celular no bolso da minha calça na cesta de roupas dentro do banheiro, pudi ouvir Nessie bufando em cima da cama, não queria magoá-la, mas eu precisava saber quem estava me ligando, atendi o celular e do outro lado da linha, a voz grossa masculina, berrou:


Black – meu chefe gritou e eu não precisava mais de nada, desliguei o celular, fui até a janela e joguei lá, Renesmee arregalou os olhos assustada quando eu me virei para ela.

Você está louco? – ela perguntou.

Trabalho não é mais importante do que você – eu disse a jogando delicadamente para a cama e ela abriu um lindo sorriso.


Coloquei cada perna ao lado do seu corpo, beijei seus lábios com amor e muito tesão, me sentei e a coloquei em cima de mim, ela entrelaçou suas pernas ao meu redor, beijou meus lábios com tanto carinho, pousando suas mãos em minhas bochechas e as descendo pelo meu pescoço e braços, causando ao meu corpo arrepios.

Subi minhas mãos pelas suas costas e parei no fecho do seu sutiã, desabotoei deixando a mostra seus lindos seios enrijecidos pelo prazer, beijei delicadamente eles, mas eu estava impaciente demais, queria possuí-la, sentir-me dentro dela, eu poderia parecer um cão no cio, mas só em sentir aquele corpo ardente junto ao meu, o desejo toma conta de mim.

Levantei-me e a deixei deitada na cama, tirei minha Box e a sua calcinha, lentamente, vendo sua entrada molhada pela excitação, dei um leve chupão em sua barriga e abri delicadamente as suas pernas, me posicionando no meio delas.

Ela se sentou apoiando os cotovelos na cama pus meu membro que já estava pulsando de tanto desejo, na sua entrada e fui introduzido devagar, Ness passou suas mãos pelo meu cabelo e seguraram firme a raiz dos meus cabelos e ela soltou um leve gemido em meu ouvido quando meu membro já estava totalmente dentro dela.

Deitei-me por cima dela e comecei a estocá-la devagar, meu membro pulsava louco dentro dela, eu saia e entrava novamente, aumentando a velocidade a cada instante.


Mais Jacob... Oooooooooh


Comecei a estocá-la mais e mais rápido, aquilo se tornava uma frenesi para mim, as estocadas agora estavam rápidas e prazerosa, meu corpo clamava por mais e mais e eu satisfazia, com as estocadas quase violentas.


Oooooooooooh Jacob... Ooooooooooooooooooh – ela gemia alto.

Ooooooh... Eu te amo... Ooooooooooooooooh – eu praticamente gritava.

- Ooooooh, mais... MAIS... – ela pediu gritando.


Aumentei mais ainda a velocidade e senti-a gozar, logo em seguida eu gozei e cai por cima do seu corpo, eu já estava completamente exausto, sai de dentro dela e me deitei ao seu lado, então ela se virou até a mim e deitou-se em meu peito.


Amor – ela disse apoiando o cotovelo na cama para me fitar – você tem que ir para o trabalho, vai se atrasar.

Trabalho não é mais importante para mim amor...

Não Jacob Black – ela disse pegando o lençol e se enrolando – não vou deixar você jogar por água a baixo um trabalho que você ficou três meses organizando, você não vai faltar a essa reunião.

Não dá para discutir com você né? – eu perguntei rindo.

- Não... – ela disse se levantando e indo em direção ao guarda roupas, pegou uma cueca para mim e jogou em cima da cama – agora vista-se e vá fazer nosso café da manhã, porque eu vou passar seu terno.

Tudo bem meu anjinho mandona – eu disse vestindo a peça e dando um selinho nela.


Dirigi-me para a cozinha, abri a geladeira e peguei ovos, peguei uma frigideira e tentei fritá-los, Ness sabe que eu não sei cozinhar nenhum pouco, mas, mesmo assim insiste em me mandar para a cozinha. Quando quebrei um dos ovos, um pequeno pedaço da casca, caiu dentro da frigideira e eu tirei rapidamente, lembrei-me que assim como no dia anterior isso tinha acontecido, então, para evitar as coisas que aconteceram ontem, eu talvez possa impedir lembrando-me do que tinha acontecido no dia anterior e o pior era que a minha memória é muito fraca.


Jacob – ela disse vindo até a cozinha – já terminou?

- Quase – eu disse.

Hoje à noite eu...

Marquei um jantar para nós dois – eu disse a interrompendo.

Que horas?

Ás nove hora essa, acha que eu esqueceria da sua formatura? – eu perguntei rindo e olhando para ela, seus olhos achocolatados brilhavam e seus lábios sorriam um lindo sorriso.

Que bom – ela disse sorrindo mais ainda e foi em direção ao quarto.


Tirei os ovos da frigideira e coloquei sobre a mesa em dois pratos e coloquei o café para coar, só que a lembrança do mesmo momento do dia seguinte veio a minha mente, corri para o quarto e vi Renesmee com o ferro nas mãos e pronta para tocar com seus dedos na parte traseira dele, corri até ela e gritei:


Renesmee não – eu disse, mas ela foi mais rápida e tocou o ferro sem se queimar – você não se queimou?

Ainda estava frio amor – ela disse estranhando minha reação.

Desculpa – eu disse sem graça – achei que ia se queimar.

Tudo bem – ela disse sorrindo e se virando.


Voltei para a cozinha e tirei o café que tinha acabado de coar e coloquei o líquido em dois copos, arrumei tudo na mesa e sentei-me.


O café está pronto Renesmee – eu disse e ela veio até a cozinha e sentou-se na cadeira ao meu lado – Nessie eu tive um sonho.

Você já me disse – ela disse calmamente enfiando um pedaço de seu pão na boca e olhou para mim – o que sonhou?

Uma coisa muito ruim – eu disse e suspirei fundo – que acontecia hoje.

Você não quer contar? – ela perguntou curiosa.

Não tudo – eu disse – mas estou com medo dessa coisa realmente acontecer, tem alguns fatos, que estão acontecendo repetitivamente hoje.

Como assim? – ela perguntou sem entender – que aconteceram no sonho também?

Sim – eu disse.

Amor – ela disse pegando em uma das minhas mãos e acariciando – foi só um sonho.

Não, não foi apenas um sonho – eu disse preocupado – foi real demais para ter sido apenas um sonho, por exemplo, eu sabia que você iria tocar aquele ferro, só que no meu sonho você se queimava.

Deve ser só uma coincidência amor – ela disse tomando um gole do seu café.

Não Nessie – eu disse e ela, mas uma vez me olhou apreensiva – hoje no caminho para o meu trabalho, eu irei quebrar o relógio.

Como pode saber? – ela perguntou com um pequeno sorriso e eu dei um olhar significativo e ela pareceu compreender – deve ser só um déjà vu.

Não, não é um déjà vu – eu disse irritado – eu não quero que aconteça o que aconteceu nesse... Sonho tão real.

Mais o que aconteceu nesse sonho Jacob? – ela perguntou curiosa – porque você não quer me dizer?

Vá se arrumar Ness – eu disse me levantando – você vai me acompanhar até a empresa e ver que eu estou certo.

Tudo bem – ela disse e eu fui em direção ao quarto.


Vesti as roupas que ela tinha passado e que estavam em cima de nossa cama, enquanto Ness se arrumava no banheiro, distraído com meus pensamentos, resolvi ir até ela.

Aproximei-me e dei um beijo leve em seu pescoço, ela sorriu no espelho e se virou para mim, ela tinha vestido um vestido azul marinho folgadinho e ainda estava descalça, percebi que estava fazendo cachos em seus cabelos loiros com o baby liss.

Meu beijo era urgente, nossos lábios se moldavam sem pressa, mas com paixão, nossas línguas brincavam uma com a outra, travando uma batalha deliciosa e prazerosa, passei minhas mãos em sua cintura, fazendo a subir e sentar em cima da pia e ela passou suas pernas em minha cintura, passei minhas mãos por sua coxa, por baixo de seu vestido, parando no limite de sua calcinha, tirando-a lentamente e jogando-a no chão do banheiro, colei mais ainda nossos corpos e meu “membro” lá em baixo já dava sinais de vida, afastamos nossos lábios ofegantes e ela me olhou com tanto desejo e paixão, então ela fez a questão de abaixar minha calça com suas pernas até o limite dos meus joelhos e eu o posicionei em sua entrada.

Renesmee cravou seus dedos em meus cabelos, deu um pequeno chupão em meu pescoço, dando beijos pela minha mandíbula e voltando para a minha boca novamente, comecei a introduzir meu membro nela e quando me senti todo dentro dela, comecei com estocadas lentas, ela gemia baixinho em meu ouvido e isso me estimulava mais ainda.


Jacob... Oooooh, jak... – ela gemia e apertava meus fios.

Geme para mim, geme... – eu dizia passeando minhas mãos em suas curvas perfeitas.

Oooooh – ela gemia mais ainda – eu... Quero... ah.

O que você quer – eu perguntei – diz para mim...

Mais... Forte... – ela dizia sem fôlego – mais rápido...


Eu atendi seu pedido e comecei a entrar e sair dela mais rápido, dando estocadas mais rápidas e fortes, eu sentia o clímax chegando e eu só dava estocadas mais fortes e rápidas para satisfazer todo o desejo e luxúria dos nossos corpos.


- Oooooh Jake, ooooh – ela gritava

Oooooooooh – eu gemia alto.


Chegamos ao orgasmo juntos, senti os espasmos pelo meu corpo e a sensação maravilhosa do orgasmo a inundar meu corpo, meu esperma escorreu para dentro dela e ofegantes e abraçados nós continuamos, sai de dentro dela e comecei a me recompor me vestindo novamente, ela assim também o fez.


Você parece que quer perder o emprego – ela dizia ainda ofegante.

Talvez eu queira – eu disse – se isso significar a eternidade com você.

Jake – ela disse mais eu a calei com um selinho, ela sorriu.


Quando eu me virei para ir em direção ao quarto pegar minha pasta, ouço um grito de Nessie e fico paralisado, virei-me e ela tinha derrubado a baby liss no chão e estava com o dedo vermelho.


Eu disse – eu falei desesperado me aproximando – eu falei que isso ia acontecer, no meu sonho aconteceu, de uma forma ou de outra.

Tudo bem, agora estou me preocupando com esse sonho seu – ela dizia lavando o dedo.


Aquilo concertesa significava alguma coisa, queria dizer que de uma forma ou de outra, as coisas, que eu “sonhei”, realmente acontecem e isso me deixou preocupado, eu não poderia suportar outra vez, ver a sua morte, não poderia, eu morreria junto com ela.


Vamos Nessie – eu disse e ela assentiu.


Saímos do apartamento e fomos andando mesmo para a empresa, depois de um caminho longo e silencioso, paramos à frente da empresa onde eu trabalhava e ela me olhou como se esperasse alguma coisa, então, temeroso, eu olhei devagar para o meu relógio e ele ainda estava inteiro, suspirei alto ao ver que o que tinha que acontecer, o que aconteceu no dia anterior, não tinha se concretizado hoje.


Tá vendo? – ela perguntou – foi só um déjà vu, ou um sonho, não sei bem.

É, talvez você esteja certa – eu disse.

Agora vá e consiga essa promoção – ela disse me dando um selinho e se distanciando de mim.


Ness entrou em um táxi e eu entrei na empresa, logo fui abordado por minha secretária Sônia, que estava seria e me olhava com cara de poucos amigos.


Finalmente em Jacob – ela disse me seguindo até o elevador – achei que tinha desistido da promoção.

Não, mas estou quase – eu disse e ela me olhou surpresa.

É... Deve estar morto – ela disse e um flash de lembrança do dia anterior passou pela minha cabeça, como se Sônia lembrasse da minha resposta do dia anterior.

Sônia o que aconteceu ontem aqui na empresa? – eu perguntei.

Deve estar dormindo pouco para ter uma memória tão ruim – ela disse e o elevador se abriu – ficamos aqui até altas horas terminando o relatório para a reunião.

Hum... Lembro... – eu disse lembrando-me do dia anterior ao do meu “sonho” que cheguei em casa tão tarde e Renesmee já estava dormindo.

Vou lembrar uma coisa pra você, que com certeza esqueceu – ela disse me seguindo até o meu escritório.

Eu não esqueci – eu disse entrando no escritório – a formatura da minha mulher é uma data marcante para mim também Sônia.

É... Sua memória não é tão ruim como pensei – ela disse abrindo minha maleta sobre a mesa e pegando uns papéis – Também, depois de tantas telefonemas e recados, quem esqueceria?

Pois é – eu disse pegando os papéis e relatórios e indo em direção ao elevador – os empresários já chegaram?

- Há muito tempo – ela disse – acho até que já desistiram de você.


Subi até o primeiro andar e ao sair do elevador, fui andando pelos corredores e quando cheguei a anti-sala da sala de reuniões, meu chefe estava lá com cara de poucos amigos andando de um lado para o outro.


Eu deveria te matar garoto – ele gritava – mas como gosto de você, vá até lá e honre o que tem no meio das pernas rapaz.

Sim Senhor – eu disse, mas quando cheguei à porta da sala de reuniões, flash do dia anterior veio a minha mente, paralisei na porta, lembrando-me que a culpa da morte de Renesmee tinha sido toda minha e deste maldito trabalho, por não ter tempo para ela, ela terminou comigo e entrou naquele taxi, eu não podia entrar naquela sala, eu tinha que ir correndo vê-la.

O que pensa que está fazendo Black? – meu chefe perguntou à minhas costas.

Pode me matar depois – eu disse virando-me e entregando os papeis nas mãos dele e saindo correndo dali.


Corri pelos corredores, entrei no elevador e cheguei ao saguão, sai da empresa e peguei o primeiro táxi que vi na minha frente, por sorte, era o mesmo que eu tinha pegado ontem, o que Nessie tinha entrado, com o mesmo taxista do dia anterior que tinha dito a mim coisas que ficaram soando em minha cabeça e que eu poderia me lembrar facilmente.


Olá – eu disse ao entrar e ele me olhou pelo vido retrovisor.

Olá meu rapaz – ele disse voltando sua atenção ao transito que estava engarrafado – vejo que agora está seguindo o meu conselho.

O senhor lembra-se de ontem? – eu perguntei curioso, se ele se lembrasse então, não tinha sido só um sonho – então não foi só um sonho ou déjà vu? Foi um tipo de aviso ou sei lá o que?

Nada acontece por acaso meu amigo – ele disse parando o carro e se virando para mim – para onde está indo?

Quem é o senhor? – eu perguntei confuso.

Um humilde e simples taxista – ele disse.

Não... – eu disse negando com a cabeça – o senhor é algo mais, porque é a única pessoa além de mim a se lembrar do que aconteceu ontem?

Tantas perguntas, apenas uma só resposta... – ele dizia balançando a cabeça – posso te fazer apenas uma?

Essa é sua chance – eu disse.

E se você não soubesse o que tinha? Até perder para sempre? Se a vida te desse outra chance? Para amar quem você perdeu? E se você só tivesse um dia? Para mudar o destino? O que você faria? – ele fazia várias perguntas e eu só ficava mais ainda confuso – Conseguiria viver sem ela?

O que está tentando me dizer? – eu perguntei.

Sabe por que isto acontece? – ele perguntou.

Não...

A resposta é não... – ele respondeu – você não conseguiria viver sem ela.

O que eu devo fazer? Para não perdê-la? – eu perguntava desesperado.

Meu filho – ele disse – você não pode impedir o que tem que acontecer, mas você pode viver o tempo que você ainda tem, o tempo que Deus ainda te permite viver ao lado de sua noiva, não o desperdice.

Muito obrigado – eu disse abrindo a porta do táxi e tirando um dinheiro do bolso e estendi a mão para dar, mas ele não aceitou.

Você já pagou ontem – ele disse e eu saltei do táxi.


Corri no meio dos carros como um louco, mas que dane-se o que as outras pessoas vão pensar, eu só queria chegar logo no trabalho de Nessie, que não ficava muito longe da rua da minha empresa, chegando lá, fui até a sala que já vi uma vez ela dando aulas e abri com tudo, mas quem estava lá era outra professora.


Por acaso, o aluno Nahuel está por aqui? – eu perguntei e três garotinhos levantaram as mãos, mas nenhum deles era o garoto de ontem, assenti e sai da sala, fui procurar a diretoria e achei uma senhora sentada dentro de uma sala cheia de papeis e um computador – a professora Renesmee Cullen está em que sala?

Renesmee Cullen... – ela disse pensativa – acho que hoje não é seu dia de trabalho por aqui...

Obrigado – eu disse saindo dali e quando virei-me para o lado, me bati com Quil, Seth e Embry.

- Pelo visto perdeu a promoção – Quil disse e eu assenti – tá indo para onde cara?

Tô atrás da Renesmee – eu disse.

Cara – ele falou – quando eu sai de casa, acho que vi a Claire conversando com ela no telefone.

Valeu Quil, até mais caras – eu disse saindo correndo.


Fui correndo até o apartamento de Quil e bati na porta, bati na porta e nada.


Claire? – eu gritava e batia na porta – tem alguém ai? A Renesmee está ai?

Você é Jacob Black não é mesmo? – um senhor negro, baixinho e gordo que parecia ser um faxineiro perguntou.

Eu conheço o senhor? – eu perguntei confuso.

Oh – ele disse – não, mas eu conheço sua noiva... A Sra. Cullen.

A conhece?

Sim, sabe – ele disse – ela é uma mulher muito linda e inteligente, você tem sorte de tê-la... A se eu fosse uns anos mais novo.


Ele disse e eu reconheci a fala, a mesma do dia anterior, olhei para seu crachá que continha seu nome e quase pulei de susto, estava escrito Nahuel, como aquilo poderia ter acontecido? Como poderia ser real? Nahuel era um menino, aluno da Ness  e no outro dia ser um faxineiro de idade que trabalha no prédio do Quil, coisa de louco.


O senhor sabe se ela esteve aqui hoje? – eu perguntei ainda um pouco surpreso.

Não... Mas eu acho que vi a Sra. Claire conversando no telefone com ela, acho que ela foi no apartamento da Sra. Cullen.

Muito obrigado – eu disse saindo correndo dali, peguei um táxi e me dirigi ao meu apartamento, quando cheguei lá, vi Ness e Claire pretendendo pegar um táxi – Renesmee.

Jacob? – ela perguntou surpresa? – Não deveria estar na empresa?

Eu desisti – eu disse – eu descobri que não foi só um sonho, o taxista, ele se lembra do que aconteceu...

Do que você tá falando? – ela perguntou confusa – que taxista?

Nós precisamos sair de Nova York – eu disse.

Não posso – ela disse – prometi que iria ajudar a Claire nas compras.

Por favor... – eu pedi.

Ness, vá – Claire disse – eu posso fazer as compras sozinha.

Tem certeza? – ela perguntou.

Claro que sim – ela disse sorrindo – vão e se divirtam.

Obrigada – Nessie disse e Claire entrou no táxi – para onde vamos?

Não sei ainda – eu disse – só sei que precisamos sair da cidade.

Tudo bem – ela disse e nós começamos a andar.


Fomos até a estação de trem, no caminho acabamos decidindo que iríamos a uma cidade do interior aqui perto, cheia de montanhas e florestas porque ficava na zona rural, onde passamos as férias dos dois primeiros anos quando nos mudamos para cá.

Nessie foi comprar as passagens e eu fiquei a esperando no meio da estação, eu estava preocupado com o que acontecerei dali para a frente, pelo que disse o taxista existiam certas coisas que eu não podia impedir, eu pudi impedir a quebra do relógio mais não a queimadura da Ness, ela aconteceu, mesmo não sendo do mesmo jeito de ontem, talvez eu possa impedir o acidente ou não, eu poderia fazer acontecer de outro jeito, eu estava distraído em meus pensamentos quando sinto braços quentes em minha volta.


Vamos? – ela pergunta sorridente tirando-me de meus devaneios.

Vamos – eu respondi.

[...]

Estávamos andando em um campo florido, perto de uma pequena casa, quando um forte chuva começou a cair, fomos correndo até a casa, que mais parecia uma cabana abandonada, quando entramos, lá tinha uma cama, uma mesinha e uma janela, o local perfeito.

Fui até a janela, tentando esconder a emoção que me atingia, lágrimas desciam sobre os meus olhos, só por imaginar o que aconteceria dali a algumas horas e não poder fazer nada para impedir, eu tive a chance e quase desperdicei, Nessie percebeu o que estava acontecendo e veio até a mim e me abraçou por trás.


O que está acontecendo? Porque está chorando? – ela perguntava e eu olhava a paisagem pela janela – o que aconteceu nesse sonho para te preocupar tanto?

Se tivesse apenas um dia de vida como você passaria? – eu perguntei.

Bom... É difícil – ela disse sentando-se na ponta da cama e eu me virei para fitá-la – tem tantas coisas que eu gostaria de fazer, talvez eu gastaria todas as minhas economias para visitar Paris e escalar a Torre Eiffel, talvez, iria a Forks me jogar do penhasco como fazíamos... Ou talvez, passar a tarde comprando sapatos.

Sério? – eu perguntei limpando as lágrimas e ela sorriu – faria tudo isso?

Fácil – ela disse sorrindo – passaria com você!


Meus olhos brilharam com sua resposta, ela podia ainda não saber, mas aquele seria o último dia da vida dela, e seguindo o conselho do sábio taxista, eu aproveitaria cada momento, cada segundo ao seu lado.

Fui até ela e tasquei um beijo apaixonado em seus lábios, ela apoiou-se na cama com os cotovelos, puxei-a para fora da cama, no chão, eu estava deitado e ela em cima de mim.


O comando dessa vez é meu – ela disse e eu sorri.


CONTINUA...



Será que mereço uma recomendação?? Ai manda vai, me deixa tãaaao feliz, manda reviews tbm se puder amores, mas de preferencia recomendação.

Beijoos.

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