quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Capítulo 1 de 'A Encarnação do Pecado por Edward Cullen'

Capítulo 1  - Tentação

Acompanhei a jovem até o portão de sua casa e ficamos nos olhando, sem dizer  nenhuma palavra, por um breve tempo. Até que deu as costas e se foi, deixando uma estranha sensação em minha alma.

Ela era linda, perfeita e inspirava toda a poesia em meus lábios e a volúpia em meu corpo. E aquele primeiro contato, fez com que minha mente ficasse presa a cada detalhe de seu rosto e também imaginando o lindo e delicado corpo branquinho e virginal.

Foi a primeira vez que me senti atraído de forma irresistível por uma mulher. E sabia que aquela poderia ser a minha perdição. Precisava lutar bravamente com os meus pensamentos pecaminosos.

Mais tarde, já na hospedaria, meus discípulos começaram a me indagar sobre minha vida sentimental e a convicção de minha castidade.

- Milord, nunca esteve com uma mulher – Jared perguntou, enquanto bebia uma taça de vinho. – É um homem como outro qualquer. - Sentei-me ao lado de Paul e respondi sua pergunta sem o menor constrangimento.

- Quando era jovem como vocês, tinha garotas as dúzias. As experiências da vida estavam lá para serem vividas. Mas logo encontrei a minha verdadeira vocação de ser teólogo. – Respondi e todos ficavam a me olhar.

- Como os outros aceitam a tradição sem lógica. – Jasper afirmou enquanto fazia as anotações em seu livro. -  A lei descrita de que os professores são castos. - Concluiu franzindo o cenho enquanto tentava entender aquela situação.

- Para mim é muito mais pessoal. Deus me confiou um grande dom. – Observei a expressão de incredulidade que se formava diante de minhas palavras. – Ordenou que o ensino fosse a minha vida. Devo cumprir meu lado do trato. – Comecei a lembrar dos votos que fiz diante do meu Deus e não me arrependia em abrir mão dos pecados carnais. Aquele era o meu caminho, o que havia escolhido seguir e era feliz com a vida que tinha. E de forma alguma profanaria o nome do meu Senhor desfrutando os pecados da carne. – Se tomasse uma mulher, estaria me profanando diante do meu Senhor... Cuspindo no rosto de Deus. Não entendem¿ Ele tiraria a minha dádiva e me condenaria pela eternidade... E estaria certo.

- É um preço horrível. – Jacob indagou consternado diante das minhas afirmações.

- É alto demais para mim. – Paul concluiu.                              

- A garota da rua me deixou com o corpo trêmulo de desejo. – Disse Paul e todos começaram a rir, caçoando da cena. Mas eu permanecia sério, lembrando-me do rosto da linda jovem que havia mexido tanto com minhas emoções.

Arqueei as sobrancelhas e comecei a cantar

Uma vez que vi os picos gêmeos dos seus seios.
Minha paixão enlouqueceu
Minha alma não teve descanso.
Sempre em meus sonhos
Satisfação e desejo
Beijando e acariciando
Para deixá-la em fogo
Finalmente libertando-me
da crescente tristeza
E das incessantes viagens
Consumo a alegria
Selando com um beijo
Selando com um beijo

Todos começaram a rir e cantar comigo, enquanto batiam com as palmas das mãos sobre a mesa

Que o fim dos meus sonhos
Possa ser esse
Selando com um beijo
Selando com um beijo
Selando com um beijo
Selando com um beijo
Selando com um beijo
Selando com um beijo
Que o fim dos meus sonhos
Possa ser esse
Que o fim dos meus sonhos
Possa ser esse

Eles eram mais que os meus discípulos. Eram amigos para todas às horas e compartilhávamos momentos alegres, confidências nas noites frias que dividíamos o dormitório na hospedaria em Paris.

Nós gritávamos e batíamos na mesa, quando a porta se abriu e a dona entrou furiosa.

- Parem!! – Fitou-nos de forma severa e ficamos em silêncio. – Enquanto estiverem hospedados nessa casa, não haverá isto. – Saiu batendo a porte e os meus discípulos ficaram rindo da situação, enquanto me sentia envergonhado pela constrangedora cena que acabava de ocorrer.

- Uiii!
- Uiii
- Uiiii

Gritaram em coro, caçoando da velha que havia saído furiosa com aquela bagunça.

- Ainda acham que posso querer uma mulher¿ - Disse em tom zombeteiro para eles, que começaram a rir. Naquele momento, franzi o cenho e me lembrei da linda donzela e sua camisola, correndo com lágrimas rolando em seu rosto para socorrer a criança que havia acabado de ser assassinada no meio do vilarejo. Olhava para a chama das velas nos castiçais que iluminavam o dormitório e via os seus olhos flamejantes me fitando. Senti o âmago do meu desejo inflamando meu corpo, que queimava de excitação ao me lembrar da sua pele delicada, os lábios e suas lindas esmeraldas lagrimejando.

Alguns dias se passaram e a linda Lady não saia de minha cabeça. Roubando-me completamente as noites de sono, enquanto pensava naqueles lindos olhos que chamavam por mim.

Soube pelos meus discípulos, que logo trataram de tomar informações sobre a jovem, que ela era a sobrinha do cardeal Swan. E que havia vindo do convento, por não ter nenhuma vocação para se tornar uma freira. Assim, seu tio ganancioso, resolveu casá-la com alguém capaz de dar-lhe uma vida cheia de riquezas. Mas que não estava sendo bem sucedido em suas buscas por um bom pretendente.

Procurava ao máximo manter a minha mente limpa para não cair em pecado, fantasiando com a jovem, mas sempre que a distração me tomava, seus olhos de esmeraldas vinham a minha mente como chamas flamejantes, incendiando a minha sexualidade e me fazendo sentir coisas totalmente desconhecidas até aquele momento. Pois apesar de já ter cortejado algumas ladies, em minha mocidade, nunca havia me envolvido intimamente com uma mulher e o desejo nunca fora um problema para mim até aquele momento. Mas Isabela, sim Isabela era o seu nome, era uma jovem capaz de despertar paixões ardentes. E no pouco tempo que estava em Paris, já era pretendida por alguns jovens. Contudo nenhum se atrevia a cortejar a sobrinha do cardeal Swan, sabendo que ele estava a procura de um “bom matrimônio”.

Voltava para a hospedaria em uma noite e fui importunado pela senhora, que estava a me cobrar o dinheiro do aluguel, que venceria somente no dia seguinte. Já me deixando aborrecido diante daquele constrangimento.

Entrei em meu dormitório e estranhei o silêncio no ambiente, afinal os meus discípulos sempre faziam brincadeiras e cantavam antes de se recolhem as suas camas.

Caminhei até a cama e me assustei ao me deparar com uma cortesã despida em minha cama, com fartos seios a mostra, longas pernas brancas com curvas sensuais, uma linda barriga que mostrava toda a sensualidade. Ficou de pé e pude perceber o seu lindo torso cheios de curvas provocantes, vi o seu rosto perfeito, com uma boca desenhada, nariz ereto, olhos negros apertados, maçãs do rosto rosadas e arredondadas.

- É mais nobre resistir a tentação ou evitá-la¿- Disse com uma voz rouca provocante e senti a minha sexualidade dá provas que o homem dentro de mim ainda estava vivo. E que eu precisava lutar contra os pecados da carne e resistir a tentação diante de mim. Sabia que não poderia trair os votos com o meu Senhor, mesmo ainda não sendo um padre. Faria de tudo para provar que a minha vocação era mais forte que a volúpia que tentava dominar a minha carne e me fazer sucumbir por aquele corpo do demônio em forma de mulher.

- Deve ter custado muito aqueles diabos. – Disse com raiva e me virei de costas, para não deixar meus olhos traírem a minha fé.

- Ainda não, Milord – Respondeu em tom desafiador. – Venha cá! – Ordenou a voz da perdição, com intenção de destruir as minhas barreiras. Mas minha fé era mais forte e não permitiria que o pecado destruísse minha alma.

Fiquei em silêncio e algum tempo se passou. Então senti suas mãos envolverem minhas costas, deslizando os seus dedos até o meu pescoço. Virou se e ficou diante de mim, mostrando aquele lindo pecado em forma de mulher... Tremi e tentei controlar a minha respiração, sentindo a minha sexualidade crescer em desejo. Mas não perdi o controle das minhas emoções... a minha carne não venceria a minha alma.

- Por quanto tempo lhe pagaram¿ - Perguntei em tom severo, franzindo o cenho enquanto olhava o rosto do pecado diante de meus olhos, encarando-me de forma zombeteira e abusada.

- A noite toda, Milord... a noite toda. – Sussurrou sensualmente em meu ouvido e mordeu o meu lóbulo, fazendo o meu corpo se arrepiar. Passou as mãos em meus cabelos e depois tocou os meus lábios com seus dedos delicados.

- Então sugiro nos deitarmos. – Disse e caminhamos para cama. Deitei e ela ficou me tentando, beijando o meu rosto, passando a língua em minha boca e em meu queixo. Levou os lábios ao meu lóbulo e começou a lamber de forma sensual, causando-me arrepios pelo corpo, minha sexualidade pulsar de forma árdua, meu corpo estremecer mais e mais a cada toque desejando tomar aquele corpo de pecado e satisfazer os desejos da minha carne faminta. Mas minha fé era mais forte e não trairia a minha fé, profanando os votos de castidade que fiz com o meu Senhor. E ele seria a testemunha da minha obediência e perseverança em manter a minha fé e o meu corpo limpo diante Dele.

Um tempo se passou e a mulher se cansou de tentar o meu corpo que permanecia imóvel. Deitou-se de costas e se rendeu indignada com a minha indiferença aos seus encantos.

- Prometeram mais vinte moedas se montasse em mim. – Disse com a voz triste.

- Terá o seu dinheiro de qualquer forma. Eu prometo. – Escutei um grito no andar de cima e percebi os passos apressados dos jovens correndo amedrontados, com a velha Senhora aos berros atrás deles. Soube que estavam espiando para ver se eu me renderia ao pecado da carne e ri satisfeito da minha vitória diante daquela armação.

A notícia chegou ao clérigo e foi um escândalo, levando à um julgamento para repreender a minha conduta.

- Sua Graça, dessa vez ele foi longe demais. Deitando-se com uma cortesã comum. – Fui acusado pelo cardeal Cleawater de forma severa. Era notório que ele estava descontente com a forma como conduzia as minhas aulas. Que não aceitava as idéias liberais e as considerava revolucionárias as discussões que mantinha sobre os assuntos religiosos.

- Sem, entretanto, os resultados esperados. – Defendeu-me o Abade.

- Suas palavras não são confiáveis. – Seu tom se abrandou, contudo continuava o discurso para me desmoralizar. – Uma mulher de rua... uma desgraçada. Ele leva a escola, a cidade, Sua Graça em pessoa, todos nós ao descrédito! – Voltou a alterar o tom de voz, gesticulando de forma descontrolava, enquanto a ira da inveja saia de seus lábios. – Ele desafia o conhecimento estabelecido. – Gritou furioso. – A PALAVRA DE DEUS NA BOCA DE UM FORNICADOR! – Todos os cardeais começaram a falar ao mesmo tempo e o caos se instaurou no recinto.

- Concordo! - O Abade levantou e se pronunciou, calando o falatório. – A conduta dele difama um professor dessa escola. Mas o seu sucesso e reputação trazem à atenção a Catedral. Sua fama traz visitantes, que trazem negócios. Ele trás dinheiro a Paris. Conversarei com ele. – Deu a conversa por encerrada e os cardeais saíram abalados pelo insucesso na minha derrocada.

Depois que todos saíram, fiquei a sós com o Abade. Assim pudemos conversar serenamente sobre o ocorrido.

- Tens dúvidas sobre a minha castidade¿ - Questionei ao Abade caminhando com ele pela catedral.

- Não! Mas provavelmente sou o único.

- Eu sei que fazem objeções ao modo com que ensino.  – Disse para ele.

- Eles têm ciúmes. – Afirmou.

- Claro! – Respondi sabendo que ele confiava em mim. Mas estava em uma situação muito complicada.

- Todos esses debates... Por que seus alunos precisam falar¿ - Questionou o meu método de ensino.

- É melhor que aprendam a cortar a sua própria carne do que serem gordos. Porque devemos... – Ele levantou o dedo e me advertiu severamente.

- Basta! Não permitirei que discuta comigo.  Só o estou instruindo para cuidar dos seus modos. Para começar, vou lhe arrumar uma hospedagem respeitável. Ficará mais entediado. – Concluiu.

- O que o Abade desejar. – Respondi consternado e depois sai.

Voltei para a hospedaria e fiquei em silêncio, enquanto meus discípulos faziam a mesma zombaria de sempre e tentavam me questionar sobre o que havia acontecido na catedral e a decisão do Abade sobre a minha conduta. Mas permaneci quieto, pensando em todos os acontecimentos e tentando limpar a mente dos pensamentos impuros que insistiam em me afligir, mostrando-me o torso do pecado, com aqueles lindos seios que apontavam para o meu ser, inflamando a minha sexualidade de forma avassaladora. E quando fechava os olhos, tentando fugir daqueles pensamentos, era Isabella e seus lindos olhos de esmeraldas que torturavam minha mente, fazendo o desejo pelo pecado só crescer em meu corpo.

Deitei em minha cama e fiquei observando as sombras formadas pelas chamas das velas sobres os castiçais, fazerem figuras estranhas na parede, despertando os demônios que estavam presos naquele lugar para me torturar, enquanto formava o corpo do pecado em forma de mulher no teto da parede... A mulher linda e desejosa chamada Isabella.

Na manhã seguinte, antes de ir para a Catedral, recebi uma mensagem do Abade e a abri, entrando em estado de choque ao ler o seu conteúdo tão perturbador.

Mestre Edward,

Ficarás hospedado na casa do Cardeal Swan.
Está dispensado das tarefas de hoje para cuidar de sua mudança.
Espero que o ambiente seja agradável.

Cordialmente,
Abade Witchlook

Aquelas palavras me afligiram como setas de flechas ferindo direto ao coração. Sabendo quão perturbador seria dividir a mesma habitação da mulher em forma de pecado, que havia cruzado o meu caminho para tentar a minha fé.

Tive receio de concordar com aquela imposição. Ao mesmo tempo aquilo era mais do que atraente aos meus olhos e ansiava por vê-la novamente. E já podia sentir as batidas fortes de meu coração desejoso de sua presença.

Enquanto pensava no que faria e como lutaria contra o pecado, seus olhos de esmeraldas assolavam o meu coração e me deixavam completamente torpe diante daqueles sentimentos outrora desconhecidos ao meu ser. Despertando a lascívia sobre o corpo derrotado, que tentava se manter firme diante da constatação de fraqueza diante da tentação que se sobrepunha a minha frente.

Ao mesmo tempo que temia e desejava Isabella, sabia que ela seria a prova que a minha carne não venceria os votos feitos diante do meu Senhor. Mas eu sairia daquela batalha espiritual fortalecido por resistir bravamente ao desejo ardente de minha sexualidade. Todavia, se não obtivesse sucesso, minha alma estaria eternamente condenada pela fraqueza e aquilo me dava medo.

Juntei as minhas coisas, sai do dormitório e fui até a velha senhora para acertar as minhas contas com ela.

- Aqui esta o pagamento pela morada. – Disse lhe entregando as moedas. – Obrigado pela morada. – Ela pegou as moedas e me olhou com desdenho.

- Já estava mesmo na hora de partir. Deveria sentir vergonha pelo seu comportamento amoral. – Virou-se de costas e saiu, deixando-me plantado diante da porta.

Aquela manhã, como a maiorias das manhãs, estava com céu acinzentado. A diferença era que estava chovendo, deixando as ruas dos vilarejos cheias de lama, minha capa molhara pelas gotas que caiam sobre ela, causando-me frio em minha pele trêmula.

Caminhei até a casa do cardeal Swan, sentindo a ansiedade e o medo consumir o meu espírito pela proximidade do nosso encontro. Mesmo assim me mantive firme em meu caminhar, até chegar ao portão da casa e encontrar o velho cardeal a minha espera.

- Bom dia, Cardeal Swan! – Eu o cumprimentei e ele assentiu com a cabeça, abrindo um sorriso que me pareceu falso naquele momento. Sabia que o único motivo pelo qual me recebia em sua casa, era bajular o Abade para conseguir benefícios na venda dos objetos sacros que mandava trazer da Terra Santa.

- Bom dia, mestre Cullen! Vamos entrar. – Disse e me conduziu ao interior de sua casa. E enquanto subia, observei que na janela a tentação em forma de mulher me observava com aqueles olhos verdes brilhantes, causando-me calafrios pela pele e medo pelo que teria que enfrentar para manter os votos com o meu Senhor.

Entramos na casa e comecei a observar o ambiente luxuoso, com muitas tapeçarias, quadros, objetos sacros espalhados pela grande sala iluminada por uma grande quantidade de castiçais e pela lareira que mantinha a brasa flamejante.

- Bom dia, mestre Cullen. -  Sua voz penetrou os meus tímpanos como uma suave canção, causando-me tremores pelo corpo. Virei-me para observá-la e vi o enorme sorriso se abrir em seus lábios levemente rosado. As bochechas ficaram coradas na pele branca de porcelana e os olhos encararam os meus de forma desafiadora.

- Essa é a minha sobrinha Isabella, mestre Cullen. – Começou o velho cardeal, que virou se e viu a figura da sobrinha lindamente vestida em linha verde claro.

- Muito prazer, Milady! – Peguei a sua pequena e suave mão e beijei docemente, sentindo a fragrância do seu cheiro invadir o meu corpo.

- Ela veio do Convento e ficará comigo até se casar. Contudo precisa de um tutor para terminar os seus ensinamentos  e como estará por um bom tempo nessa casa, acredito que não será nenhum sacrifício para o mestre conduzir a educação de minha sobrinha.

- De certo que terei um grande prazer em ensinar a sua sobrinha. – Olhei para ela a percebi um sorriso malicioso se formar em seu rosto, acentuando os finos lábios e deixando a mostra os lindos dentes brancos enquanto me encarava.

- Bem, eu tenho que sair para resolver alguns assuntos. Isabella ajude o mestre Cullen a se instalar e depois separe os livros para ele averiguar se estão adequados. – Ordenou e saiu, deixando-nos a sós na sala.

- Será uma honra discipliná-la, Milady. – Disse encarando o seu olhar sensual, que parecia despir-me por inteiro enquanto olhava-me de forma sensual.

- O prazer será meu, mestre Cullen. – Responde sorrindo.

- Chame-me apenas de Edward. – Falei enquanto observava os pequenos seios se afirmarem naquele lindo vestido que marcava o seu corpo franzino. As veias de seu pescoço pulsavam de forma rápida, suas mãos pareciam inquietas e o seu olhar não desviava um minuto dos meus.

- Só se me chamar apenas de Bella. – Disse de forma atrevida e pegou a minha mão, conduzindo-me para a escada que dava ao outro andar. Senti meu corpo estremecer e uma estranha sensação de formigamento se formar ao seu toque. Minha sexualidade respondeu, pulsando de forma desejosa enquanto caminhávamos. Soube naquele momento, que teria que travar uma terrível luta contra o pecado que insistia em me tentar e daquela vez estava terrivelmente correndo perigo de ceder a tentação que me rondava. Tive medo e vontade de fugir, mas era tarde demais para recuar e precisava saber aonde aquilo me levaria.



Nota Glau:

E ai¿ Gostaram¿ Será que Mestre Edward resistirá a tentação¿ Isso é o que veremos nos próximos caps.

Amores, grande parte dos diálogos está fidedigna ao original. Mas tive que fazer algumas adaptações nas cenas, para tapar alguns buracos na história, nem tudo está totalmente igual ao filme. São apenas pequenas distorções. Ok¿


Elis

Ameiiiiiiiiiiii.... Glaucia o capiítulo tá ótimo.

Puxa será q Edward vai resistir???? O q vocês acham pessoal.....

Olha q essa Bell é bem saidinha.

Capítulo 10 de 'O Contrato'

Estou me surpreendendo comigo mesmo,como pude ter tanto sangue frio?Acho que sim,pois não estou com a mínima pena de matar esses desgraçados,Nessie confia em mim,posso perceber ela me deixou dirigir.
Fiz o carro do assassino de aluguel explodir em plena rodovia estadual,não queria chamar tanta atenção,mas foi necessário,Nessie entrou na minha onda e começou a tirar também foi assim que fizemos o estrago.
Eu estou me espantando comigo mesmo,mesmo sabendo que eu devo fazer,acabei fazendo o que nunca imagine fazer o dia,na verdade eu imaginei minha vida até um mês atrás,casado com Letícia e vivendo uma vida pacata,hoje eu não tenho a mínima idéia do que vai acontecer daqui a duas horas,ou daqui a cinco segundos,se vou morrer,se vou sobreviver,só tenho certeza de uma coisa,tem de ser ao lado de Renesmee.
Eu a amo.
É  a única certeza que tenho 100% de certeza.
Não tenho a mínima idéia para onde vou,o que vou fazer,ela percebe e me abraça mais forte.
-Temos que arrumar outro veiculo.-Disse e passei por uma rua e parei a moto.
-Outra moto,ou carro?-Pergunto.
-Acho melhor carro.-Disse colocando a sua mochila nas costas.
Ela procurou um carro,sei lá que marca é,acho que é um volvo vermelho fez uma ligação direta.
-Você dirigi.-Disse me dando espaço.
Entrei no carro e coloquei a minha sacola no banco de trás,ela fez o mesmo,comecei a dirigir sem saber para onde ir,temos que ficar,infelizmente em movimento,ela ligou o radio e não a alerta nenhum,nem para a minha cabeça muito menos para a dela,até o acidente na rodovia foi abafado.
-Eles estão tentando esconder?-Pergunto segurando firme o volante.
-Não fariam uma coisa dessas.-Disse séria.-Só se estivessem desesperados.-Ela respirou fundo.
-Quantos faltam?-Perguntei apertando ainda mais o voltando.
-Dois,Jane e Félix.-Percebe que Jane não a deixa nervosa,porém Félix,ele sim está assustando Nessie.
Fiquei dirigindo sem rumo por no mínimo umas três horas,rodando a cidade toda e nada.
-Quando tempo?-Pergunto.
Ela encara o relógio e franziu ao testa não sei se preocupada ou aliviada.
-Já se passaram sete horas.-Disse séria.
-Então faltam dezessete horas e ainda temos mais dois na nossa cola.-Disse respirando fundo.
-Isso mesmo.-Falou armando a arma.
Respirei fundo e continuei dirigindo,não tão calmamente como todos os dias,passei por inúmeros lugares onde freqüento no meu cotidiano,o meu escritório,o shopping,vendo as pessoas passarem me fez senti estranho.
-Se quiser você salta e volta a sua vida.-Disse Nessie séria,percebendo algo.
-Não pretendo ir a lugar nenhum.-Disse olhando para frente.
-Não precisa ficar com pena,ou muito menos com remorso pela minha situação.-Parei o carros bruscamente.
-É isso que pensa?-Digo a encarando irado.-Que estou aqui por pena?-Digo auto.-O que você tem na cabeça?-Pergunto não é obvio bastante que eu estou completamente,enlouquecida mente apaixonado por ela?Ela quer mais  que?-Eu te amo,Renesmee.-Falei sério.-Me apaixonei por você no momento que lhe vê.-Disse e ela continua a me encarar.
-Jacob.-Ela começou e simplesmente se atirou em meus braços e me beijou,isso quer dizer que ela também me ama?
Eu acho que isso é um sim,ficamos um bom tempo assim até ficarmos muito irritados com as buzinas,ela olhou para trás e viu alguém.
-Pisa fundo.-Gritou.
-Ta.-Disse acelerando.
Comecei a correr desesperadamente e olhei pelo retrovisor,é uma Mercedes preta,que nos segue,com uma mulher loira de olhos azuis,quem será ela?
-Jane?-Pergunto e Nessie concorda.-Para onde?-Ela parece pensar no assunto.
-Vamos para o píer.-Disse séria armando a arma.
E eu fiz o que ela me mandou,rumei para o píer,quando chegamos,saltamos correndo e ela subiu numa lancha,pulei também e acelerou,pude perceber a loira sair com uma bazuca,nossa e apontar para nos dois,quando ela atirou.
-Ai meu deus.-Disse olhando ela sorrindo-Nessie esquerda.-E ela fez,quase me deixando desequilibrado.
O tiro quase que nos acerta,caindo centímetros de nos dois,voltei meus olhos para a garota loira,que agora está vindo em nossa direção,correndo com uma lancha,qual quer,ela está atirando descontroladamente.
-Não é um simples contrato não é?-Pergunto e Nessie diz que não.
-Alec era irmão gêmeo dela.-Disse acelerando.
Peguei minha arma e comecei a atirar também,só que esse vai e vem não ta me ajudando muito.
-Nessie troca comigo,não to conseguindo atirar.-Disse tomando o controle da lancha.
Ela pegou a minha arma e começou a atirar,pude ver pelo espelho,que a garota está se aproximando de nos dois,pronto ferro,estou tentando correr mais,porém não ta rolando,ela atingiu algum lugar vital na lancha,nos deixando lentos.
Estamos colados e a tiros para todos os lados,fui atingido,umas duas vezes,só que na parte do colete,isso não vai rolar.
Parei bruscamente a lancha e peguei uma arma,atirando bem na testa da garota que cambaleou para trás.
Nessie me encarou espantada e pulou na lancha de Jane parando ela,jogando o corpo da garota na água.
-Vamos pegar essa.-Disse respirando fundo e apertando as mãos no volante.
Pego as duas sacolas e jogo na lancha e ela sai guiando de volta para a costa,agora só falta mais um,o ultimo e o mais perigoso também.

Capítulo 15 de 'Entre Rosas e Espinhos'

Tudo bem,exagerei no lance daquela morena piranha,não tinha nada de atacar a garota,porém como ela diz que quer o MEU JACOB PARA ELA?
Me dizendo que ele era dela,como assim dela?
JACOB BLACK É MEU E NINGUÉM TASCA.
Mesmo assim tentei ser educada,tentei não sair do salto.
TENTEI.
Mas não rolou não.
Dei uma boa surra na vaca,sendo separada por Jacob que está abismado comigo,queria saber a todo custo por que sai no tapa com a fulana.
Fiquei com vergonha de admitir que foi por causa dele,porém o fiz.
Jacob caiu na gargalhada bem na minha frente me deixando completamente transtornada com isso.
Como assim ele ri da minha cara?
EU MORRI DE CIUMES DELE E DAÍ?
Usei essa argumento contra ele,afinal ele não bateu no Nahuel por minha causa?Então por que não podia bater naquela pistoleira por causa dele.
Confesso que mesmo batendo,a piranha não deixou barato,a garota me arranhou toda,deixando minha pele alva,completamente vermelha.
Parece que eu briguei com um gato e não com uma garota.
Ele acabou me levando para sua casa e cuidando dos meus ferimentos,senti um frio na barriga com isso,nos dois numa casa sozinhos.
Isso não ia prestar.
Ou ia?
Ele começou a cuidar de mim,só que quando chegou em meus lábios,não resistiu e me beijou,tudo bem no começo foi até um beijo calmo, ai ele começou a me beijar de forma abrasadora.
E meu corpo clamou por ele.
Todas as minhas células gritavam:
JACOB BLACK.
Só que ai o clima começou a esquentar ainda mais e quando me dei conta do que estava acontecendo,separei nossos lábios.
ENTREI EM PANICO.
E COMEÇEI A IMAGINAR MIL E UMA COISAS.
-Desculpa.-Falei envergonhada.-Acho melhor agente.-Digo tentando parar com essa situação,posso ver o jeito que o garoto ta e não tenho a mínima idéia de como acabar com esse medo todo,ele me encarou de solavanco.
-Nem pensei em dizer terminar.-Diz seriamente.-Garota você ainda não percebeu que eu amo você?-Pergunta e eu suspiro.
-Eu também amo você Jake,mas eu tenho medo.-Digo e começo a chorar.
 -De que?-Pergunta se aproximando de mim e secando as minha lágrimas.
-De doer,de não ser o suficiente.-Ele me calou com um beijo.
Deixando todas as minhas incertezas para depois.
Suas mãos passearam sobre as minhas costas e me puxaram para mais perto de si,me deixando praticamente sentada em seu colo.
Minhas mãos entraram em seus cabelos o puxando mais para perto,sinto a minha blusa ser retirada aos poucos.
-Não vou fazer nada que não queira.-Disse entre os meus lábios.-Vamos nos conhecendo,até que se sinta preparada para termos nossa primeira noite.-Falou alisando os meus cabelos.-Vai ser especial.-Disse beijando o meu colo e eu retirei meu bolero,senti seus lábios percorrendo o meu colo,me deixando meu corpo pegando fogo.
Suas mãos terminando de tirar a minha blusa,me deixando apenas de sutiã,seus lábios macios,chupando minha pele de forma sedutora e prazerosa.
Uma descarga elétrica de prazer tomou conta de mim e minhas mãos ganharam vida própria,passando por debaixo da regata dele,acariciando seus músculos enquanto sinto suas mãos soltarem o meu sutiã e sua boca começar a chupar o meu seio de forma lenta e extremamente prazerosa.
Soltei um gemido alto e tendi a cabeça para baixo quando senti seus dedos tocarem na minha sexualidade de forma rápida,fazendo movimentos circulares,me levando a loucura.
Meus gemidos,não são mais gemidos,são gritos de prazer,afinal ter Jacob Black,lhe tocando de forma abrasadora,não é uma situação nada contida.
Percebo seus lábios deixando o meu seio e vindo em direção a minha boca,me dando chupões por todo o caminho,tomando meus lábios de forma avassaladora,sinto sua língua explorando cada canto da minha,chupando o meu lábios.
Até que o meu corpo,começou a ter espasmos de prazer,me fazendo gritar no interior de sua boca,me deixando extremamente mole em seus braços,sinto a mão de Jake sair do meu short e vir direto para a minha bunda me puxando para mais perto dele,mostrando que seu short está completamente molhado de seu prazer,vai parando o beijo com selinhos e nos encaramos.
-Eu quero você,eu quero muito você.-A essa altura não tenho mai medo de nada,será que ainda sei meu nome?
-Eu também quero você.-Disse me aproximando mais dele.
Daqui a pouco vamos estar fundidos.
-Não assim,eu quero que seja especial.-Disse com um tom romântico na voz.
Quem é você e o que fez com o meu namorado?
Por que não parece em nada,com o cara que queria transar comigo no meio da piscina com meu irmão a menos de um quilometro de distancia.
-Quero que sua primeira vez seja especial.-Ele voltou a beijar meu colo.-Como você é gostosa garota.-Disse e abri um enorme sorriso.
Comecei a distribuir beijos em seu pescoço e fui descendo até seu abdômen sarado,nossa como é bom fazer isso.
Posso perceber sua ereção eminente e fiquei sem saber o que fazer.
-Quero.-Digo e morri de vergonha do que estou prestes a fazer,porém ele entendeu o recado e abriu o short colocando seu pênis,ENORME,isso não cabe em mim nem aqui e nem na China na minha mão.
Me ensinando a estimulá-lo,suas mãos em volta da minha no começo,porém quando soltou me deixou completamente no comando,sorri orgulhosa por proporcionar prazer para o meu namorado,ele geme alto e chama o meu nome inúmeras vezes.
Enquanto o estimulo,Jake me puxa para um beijo abrasador,me deixando queimando de tanto prazer e desejo.
Sua língua buscava ansiosa pela minha suas mãos se fecharam em volta do meu cabelo me deixando completamente louca por ele.
Logo ele gozou e um liquido quente escorreu em minha mão,tratei de limpar num paninho,confesso achei meio nojento isso.
Jake me puxou para um abraço apertado,deixando nossos corpos completamente colados e ofegantes.
Nunca senti tanto prazer,nunca tive momentos tão quentes como tenho nos braços de Jacob Black.
Nunca ninguém me tocou assim e nunca deixei ser tocada.
Olhei para seus olhos negros e eles brilhavam mais do que estrelas no céu,se já era fascinada por seus olhos imagina agora?
Estou cada segundo,minuto,hora,mas apaixonada por Jacob Black e agora não tenho mais medo de nada.
Só tenho um certeza na vida.
Quero ser completamente dele.
Quero virar sua mulher no mais profundo sentido da palavra.

Capítulo 15 de 'A irmã dos Meus Melhores Amigos'

Bom quando entramos no meu apartamento,Nessie foi direto nas fotos,hoje decidi que iria contar aos meus pais sobre o nosso namoro.
Nem sei por que ainda não fiz isso.
Talvez estivesse com medo da reação do meu amigo,sei lá por que.
Eu conheço o Edward e sei que o que ele deseja é cuidar de sua família,talvez seja por isso.
Percebo Renesmee vasculhando os olhos em todos os cantos,conhecendo o meu canto,assim como conheço o dela.
-Gostei daqui.-Disse com um enorme sorriso.
Vejo ela se aproximando das fotos e vejo,quando ela vê a minha família,os seus irmãos,Bella,Alice e Jasper.
-Nada da Rose.-Disse gargalhando.
-Nada da oxigenada,pelo menos aqui.-Falei me aproximando dela.
-Falta uma minha.-Disse sorrindo.
-Vou amar ter fotos suas,por toda a casa,para ser mais exato.-Disse e ela abriu um enorme sorriso.
-Eu quero suas também.-Falou de forma doce.
-Então vamos tira-las agora.-Falei pegando a câmera digital.
Tiramos inúmeras fotos,juntos,separados,ela sempre sorrindo para mim,aquele sorriso angelical que tanto amo,seus olhos azuis brilhando de felicidade e amor.
Acabamos fazendo um Orkut,o dela,ela acabou excluindo ates de vir morar aqui e o meu eu tipo que abandonei,só uso para os meus amigos de La Push.
Então o exclui e fiz um só nosso.
Quando terminamos,percebi que estava morrendo de fome e sei que ela também está,porém não reclama e está com um enorme sorriso vendo todos os poemas que ela me manda salvados em meu computador.
Numa pasta só dela.
Todas as nossas conversas gravadas,todas as mensagens instantâneas nele.
-Vamos preparar nosso almoço.-Disse pegando sua mão e indo até a cozinha.
-Não sei cozinhas Jake.-Disse se sentando na bancada.
-Bom também não sou excelente nisso,porém da para o gasto.-Falei sorrindo e ela se animou.
Fizemos uma macarronada rápida,Renesmee me ajudou cortando os temperos e eu fiz a massa e o molho.
Ficou até gostosa,nosso trabalho em conjunto.
Comemos trocando caricias e muito amor,até que percebi ela respirar fundo e olhar para as nossas mãos entrelaçadas sob a mesa,contei sobre o acontecido com Leah e Nessie começou a ficar estranha,seus olhos me mostrando o quão distante estava.
-O que foi meu anjinho?-Pergunto e ela me encara.
-Jake acho que devemos conversar.-Disse séria.
Isso me fez estremecer,o que ela tem com esse papo,Jake precisamos conversar?
Bom acho que vamos ter nossa primeira discussão de relação,só que não fiz absolutamente nada para isso.
Ou fiz?
-O que foi que eu fiz?-Pergunto logo com medo do que vêem por ai.
-Nada.-Disse suspirando.
-Então o que foi?-Pergunto.
-É que.-Gaguejou.
-O que?-Pergunto tentando incentivar.
-Quanto tempo vai esperar para termos relações?-Ela ta com medo disso?
Fiquei catatônico,ela está pensando que sou um maníaco sexual que não posso esperar a garota que eu amo?
Esperar o seu tempo.
-Não entendi?-Digo com um tom de raiva.-Renesmee não estou lhe forçando a nada.-Disse me levantando.
-Eu sei.-Falou desesperada.-É que você é homem mais velho e tem certas necessidades.-Disse morrendo de vergonha.-Sinto desejo por você,muito desejo,só não sei se estou pronta,porém tenho medo de que perceba que sou uma criança idiota e me abandone.-Despejou com lágrimas nos olhos.
Não agüentei ver meu amor assim.
Corri e a tomei em meus braços,a puxando para uma abraço apertado e ela retribuiu na mesma intensidade,percebi que os medos dela são outros.
Ela tem medo do meu abandono.
Só que comecei essa relação sabendo que era virgem e quatro anos mais nova do que eu.
E simplesmente me apaixonei por ela desse jeito.
Só que o que parece o meu amor,ainda está insegura de mais com isso.
-Eu vou te esperar.-Sussurrei em seu ouvido.-Não tenha pressa,vou sempre estará aqui.-Disse alisando seus cabelos.-Te amo muito para te forçar uma coisas assim.-Falei encarando seus lindos olhos azuis.
Ela me lançou um sorriso doce e completamente apaixonado,tomando meus lábios de forma terna e doce.
O beijos mais apaixonado que dei na vida,sem pressa,sem pressão,só nossas bocas mostrando o quanto nos amamos.
Suas mãos prenderam os meus cabelos e me puxaram para mais perto de si,me deixando completamente louco por ela,esse é o problema.
Como vou conseguir me segurar assim?
Aprofundei o beijo,me deixando completamente hesitado com a situação.
Minhas mãos querem passear em seu corpo,apertar seus seios,minha boca quer beijar cada pedacinho de seu corpo lindo e macio.
Vendo a burrice que estava prestes a fazer,fui parando o beijo com selinhos e ela me encarou sem entender absolutamente nada.
-Não me tente assim.-Disse passando a mão em meu rosto.-Não quando ainda não está preparada.-Disse e ela me deu um selinho.
-Não vou.-Disse sorrindo.-Prometo.-Disse beijando os dedos de forma quase infantil,sorrindo.
Assistimos alguns filmes e ficamos trocando caricias de forma apaixonada.
Quando deu seis horas da tarde,tive de levar Renesmee para casa,ela não gostou nada,porém temos que ganhar moral com o cunhado.
Pensando nisso acabei soltando uma risada bem na porta da cada dela.
-O que foi?-Pergunta saltando da moto.
-Nada,só me lembrando que temos que ganhar moral com seu irmão.-Disse e ela sorrio também.
Ela se aproximou e me deu um leve beijo nos lábios,os escorregando para o meu ouvido e sussurrando.
"De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,

Ou se vacila ao mínimo temor.

Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;

É astro que norteia a vela errante,

Cujo valor se ignora, lá na altura.

Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;

Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.

Se isso é falso, e que é falso alguém provou,

Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou".
Abri um enorme sorriso com o seu poema,nossa como ela é romântica e me mostra isso sem nenhum problema,dei um ultimo beijo nela e a mesma entrou em casa.
Voltei para a minha casa e quando cheguei o seu perfume está impregnado por toda casa,fechei os olhos e respirei fundo,caminhando em direção ao telefone,agora é hora da verdade.
Vou contar a dona Sarah e senhor Bill Black que não estou mais namorando a Leah,a quem eles amam.
E sim Renesmee.
Como será que eles vão reagir?




Bem inganei vocês de novo?

rsrsrsr

Calminha que a primeira vez dos dois já está chegando.

rsrsrsrs

Vou ser boazinha e vou dizer.
Vai acontecer no capitulo 18,logo depois do narrado por Leah.

Beijos

Rotina - Capítulo 2 de 'O Renascer do Sol'

Capitulo 2 – Rotina


Acordei com afagos nos cabelos, toques quentes e inebriantes, eu já sabia quem era, seu cheiro amadeirado que invadia o meu quarto denunciava o autor do carinho, Jake, estava sentado ao lado de mim na minha cama, na cabana, no meu quarto, onde passei os primeiros dias de minha vida antes de nos mudarmos pro Alasca.

Abri os olhos e o vi, ainda com a visão embaçada dele, eu sabia que ele estava sorrindo, o sorriso Jacob que eu tanto amo.

Bom dia meu anjo – ele disse tirando a mão do meu cabelo.

Bom dia – eu disse me levantando e lembrando do estado que eu estou – o que está fazendo aqui?

Não gostou da minha presença aqui? Se quiser eu saio – ele disse irônico com um breve sorriso.

Não quero que me veja desse jeito – eu disse.

Você é linda de qualquer jeito – ele disse me beijando na bochecha o que me fez corar.

Então você deve estar cego – eu disse me levantando e ele riu.

Seu primeiro dia de aula não é? – ele disse.

É e nem acredito que finalmente eu vou pra escola – eu falei.

Cuidado com os marmanjos Nessie – ele disse se levantando – qualquer coisa é só me chamar.
Ele está falando sério mesmo?

Para você cometer um assassinato Sr. Black? – eu disse irônica – nunca!
É sério Ness – ele disse sério me encarando com seus olhos negros.

Ok, ok – eu falei, desviando do seu olhar e abrindo o guarda-roupa.

Vou sair – ele disse – mais se arrume rápido porque quem vai te levar na escola hoje sou eu.
Ok, ok – eu disse trancando a porta assim que ele saiu.

Da mesma maneira que Jake tem a mania do “claro, claro” que inventou pro seu pai quando está dando um sermão, eu tenho a mania do “ok, ok” e uso com todos nas circunstancias parecidas.

Peguei uma calça jeans cigarrete, uma blusa baby look vermelha, fui até o banheiro e tomei meu banho, vesti minha roupa e fui para a cozinha.

Bom dia família – eu disse vendo meus pais no sofá se beijando, pularam pra longe um do outro.

Bom dia filha – eles disseram em um quase coro.

Peguei um pão e sai, minha mãe tentou se meter mais eu ignorei, avistei a moto preta parada e um cara muito grande e forte montado nela.

Já está pronta Sra. Cullen? – ele perguntou rindo.

Claro – eu disse montando na sua garupa.

Hesitei, mas passei as mãos pela sua cintura meio envergonhada, imediatamente senti seu calor passando como um choque elétrico por todo o meu corpo, é, talvez meu pai estivesse certo em não deixar eu ter essa proximidade de Jake as vezes.

Ele acelerou e saiu pelas ruas de Forks, até chegar ao Forks High School, não acredito que teria que enfrentar o primeiro dia sozinha na escola.

Jake parou a moto e eu desci, ele desceu também, me abraçou e sussurrou no meu ouvido:

Tome cuidado meu anjo – ele disse.

Vou tomar – eu disse e ele me deu um beijo na bochecha.

Montou na moto, hesitou mais saiu, quando me virei um grupo de garotas altas, magras e bonitas olhavam a cena que acabara de acontecer, com certo interesse, interesse até demais pra mim.

Passei por elas diretamente para dentro da escola, os corredores eram lotados de alunos para todos os lados então fui andando até encontrar a secretaria, onde peguei os horários das aulas e segui pra primeira aula.

Matemática, minha matéria predileta, entrei e sentei-me ao lado de uma garota loira e baixinha, mais alta pelo menos que tia Alice, mas mesmo assim baixinha, branquinha com as bochechas rosadas, seu rosto era redondo e tinha olhos castanhos claros, ela era sorridente.

Olá eu sou Angelina Robers – ela disse – e você deve ser a Renesmee Cullen, a novata.
É... só Nessie ou Ness – eu disse.

Conversamos quase a aula inteira ela me apresentava cada um do colégio, já tinha me apresentado ao grupo de “patricinhas” que olhavam o Jake no estacionamento do colégio quando chegamos, eram Sophie, Elle e Francesca, tinha mostrado seus outros amigos também, a Anny e a Lisa, o Coddy e o Dimmy.

A aula acabou e a próxima aula seria de biologia, eu demorei um pouco pra achar a sala mas encontrei, todas as cadeiras estavam ocupadas menos uma, lá no fundo, ao lado da cadeira tinha um cara alto, forte, branco, loiro de olhos azuis, parecia capitão de time de futebol, fui até lá e me sentei, o cara abriu um sorriso e disse:

Olá sou Frederico Tunner, mas pode me chamar de Fred – ele disse.

Sou... – fui interrompida.

Renesmee – ele disse cheio de si – eu sei.
Odeio cara que se acha, quando o Jake finge se achar eu quase pulo no seu pescoço, mesmo sabendo que não gostaria de matá-lo.

O cara continuou falando dele e dele, não me lembro de mínimas palavras que ele tenha dito que não seja sobre ele, fingi prestar atenção, mesmo o cara sendo lindo, parece um completo idiota.

Que tal sentar-se à mesa dos meus amigos no intervalo gatinha? – ele disse alisando meu braço.

Me chame de Renesmee – eu falei friamente.

Relaxa – ele falou – Renesmee.
Já tenho com quem sentar no refeitório, obrigada – eu falei.

Com aquela nerd idiota que estava conversando na outra aula? Conta outra! – ele disse sério.

Idiota é você e ela não é nerd, são vocês populares que são burros – eu disse.

O cara ficou paralisado com uma expressão de raiva, o sinal bateu, peguei minhas coisas e sai voando dali, fui pro refeitório e avistei a Angelina de longe com seus amigos, sentei na mesa deles, quando virei pra minha esquerda, pude ver o tal do Fred me encarando, só que dessa vez sua expressão estava calma, talvez tenha se arrependido do que falou porque viu que eu realmente fiquei estressada.

Eu vi você conversando com o Fred Tunner Nessie – Angelina disse – o que ele queria?
Ele... – eu disse sendo interrompida.

Você estava conversando com o FRED TUNNER? – Lisa disse com certa admiração, como se ele fosse esse deus grego.

Não liga pra ela – Angelina disse – ela sofre de um tipo grave de apaixonite aguda.
Nós duas rimos e Lisa deu língua pra Angelina.

Ele falou dele e como ele é lindo – eu disse ironicamente.

Mas ele é – Lisa disse e eu ri.

Ok, ele é bonito, mais é totalmente imbecil, só pensa nele – eu disse.

Ele só falou isso com você? – Angelina perguntou.

Não, pediu pra me sentar à mesa dele também mais eu não aceitei – eu disse – e acabamos discutindo.
Você é louca? – Lisa disse.

Pára com isso! – eu disse e Angelina riu.

Olha, toma cuidado com ele – Angelina disse – ele não é flor que se cheire.
Dá pra ver – eu disse olhando para a mesa deles e ele jogava charme para a tal da Sophie –mesmo assim obrigada.
O sinal bateu e minha próxima aula seria longe delas, infelizmente, não queria sentar novamente ao lado do Fred, ele é bonito sim, beleza que qualquer garota admiraria, mas o que importa não é aparência, pelo menos não pra mim.

A próxima aula seria de Inglês, me dirigi pra sala e vi que sentaria ao lado de uma das patricinhas, pelo que disse Angelina, ela se chamava Sophie, sentei-me ao lado dela e ela sorriu falsamente pra mim.


Olá... Renesmee? – ela perguntou levantando a sobrancelha.

É, pode me chamar de Nessie – eu disse.

Ah ta – ela disse - meu nome é Sophie Peregrym.
Ah, olá Sophie – eu disse.

O professor de Inglês parou no meio da sala e disse:

Quero que vocês façam um trabalho em grupo e quem vai escolher os grupos sou eu – ele disse.

Até aí tudo bem, ele só não pode me colocar no grupo dos “populares” não mesmo.

Vou falando os nomes e cada um anota o seu grupo – ele disse – os alunos do primeiro grupo são: Renesmee Cullen, Sophie Peregrym, Fred Tunner, Angelina Robers e Lisa Lengies.
Era tudo que eu não merecia, pelo menos eu teria a Angelina para me refugiar, não sei se agüentaria... A aula passou e não troquei nenhuma palavra com Sophie, quando a aula terminou e o sinal bateu, fui correndo pra fora da escola pra tentar encontrar Jake.

O estacionamento estava tão lotado de carros e motos que nem enxergava direito, tanta gente, quando me bati com um cara alto e forte, eu não me mexi mas ele deu três passos para trás, só assim vi que era o chato do Fred, que parecia querer conversar comigo.

Olá – ele disse me puxando delicadamente pelo braço para um canto menos cheio de gente.

Oi – disse tentando ser legal, afinal mesmo ele sendo um idiota, não merece o meu estresse.

Vim pedir desculpas por ter falado daquele jeito com você – ele disse – e por ter ofendido sua... Amiga...
Tudo bem – eu disse abrindo um pequeno sorriso.

O trabalho – ele falou – iremos fazer sábado a tarde, tudo bem pra você?
Sim – eu disse e realmente estava tudo bem, sábado pela manhã eu teria que ir caçar e a tarde faria o trabalho, eu pediria ao Jake pra ir caçar comigo e depois me levar lá.

Esse é o endereço da minha casa, onde faremos o trabalho – ele falou me entregando um papel com um endereço.

Ok, ok – eu disse.

Quer que eu vá te buscar? – ele perguntou - é só me dar o endereço da sua casa!

Não precisa, eu peço para o Jake ir me levar – eu falei.

Não passou um segundo e eu ouvi a buzina da moto de Jake, olhei pra direção do som e o vi em cima da moto com uma expressão séria.

Preciso ir – eu disse.

Tá certo Nessie – ele falou e eu corri em direção à moto.

Achei que não iria mais vir – eu disse subindo em sua garupa.

Por isso resolveu pedir carona pro monstrengo ali? – ele disse dando partida na moto.

Como é que é? – eu disse sem entender – desse jeito me ofende.
Desculpe Nessie – ele falou com um tom de arrependimento – eu só não gostei de te ver conversando com aquele idiota.
Tá ciumento demais esses dias viu? – eu disse ironicamente rindo.

Eu? Com ciúmes? Se liga – ele disse rindo.

É talvez eu precise-me “ligar”, não sabia o quando essa frase irônica doeria, sim doeu, de uma maneira idiota mais eu não gostei de ouvir aquilo, mesmo sabendo que era só uma brincadeira, que ele sempre terá ciúmes de mim com outros garotos, mesmo nós dois sendo só amigos, apenas amigos.

Às vezes eu me enganava com Jake, horas ele parecia meu pai, outra só meu amigo, depois achava que ele tava tentando me conquistar, mesmo sabendo que tudo não passa de uma bela amizade entre nós dois, talvez eu seja ingênua demais e ache que Jake goste de mim de outra maneira, mesmo sabendo que ele só quer me proteger.

Eu me engano fácil com as pessoas, com Jake é fácil ver quando ele está brincando ou falando sério, é só olhá-lo nos olhos, seus olhos lindos e negros, profundos olhos que me fascinam.

Me engano como me enganei com o Fred, achando que ele era totalmente idiota e sem noção, ele é idiota, mas não completamente, ainda tem algo no coração, se não ele não viria até a mim pedir desculpas, talvez ele seja até um cara legal.

Jake, vamos caçar sábado pela manhã? – eu perguntei.

Não tenho como recusar – ele disse – vou ganhar de você na corrida, de novo – ele riu.

Isso é o que vamos ver – eu disse rindo também.

Chegamos a casa e eu estava muito cansada, comi uma bobagem, tomei um banho e dormi.

Os dias passaram assim, com o Jake me levando pra escola, lá eu enfrentada aulas super chatas, o intervalo era o único tempo divertido que eu tinha com Angelina e Lise, rindo das bobagens das duas, depois Jake me buscava, eu chegava em casa, tomava banho, comia algo, fazia os deveres e dormia.

Então o sábado finalmente chegou e eu acordei cedo, tomei um banho, coloquei uma roupa confortável, tomei café e fui procurar Jake na garagem e lá estava ele, como sempre sem camisa concertando algo em sua moto.

Se esqueceu da nossa caçada? – eu perguntei e ele se levantou com o sorriso Jacob.

Claro que não – ele disse vindo em minha direção e me abraçando.
Um choque elétrico já esperado passou do seu corpo para o meu, fazendo eu me arrepiar toda, mesmo ele sendo muito quente. Jake estava sem camisa, apenas com seus shorts surrado de sempre, ele se sentia confortável assim, mas eu não, não que eu tivesse algo contra, mas seu abdômen super definido atraía o olhar de qualquer mulher, até o meu, mesmo ele sendo só meu amigo, eu sou mulher poxa, o cara tira a camisa e não quer que eu olhe? Só tenho que me controlar para não olhar muito pra lá e se ele perceber, eu estou frita de vergonha.

Vamos? – ele disse.

Você vai assim? – eu disse e ele percebeu e abriu um pequeno sorriso.

Está incomodada com o meu seminu não é Ness? – ele disse irônico e eu corei.

Isso é uma pergunta? – eu disse sem graça.

Esquece – ele disse – Iai? Quer apostar corrida ou vou ter que te levar no colo?
Ele não deveria ter dito isso. Saí correndo e podia ouvir seus passos atrás de mim, claro que enquanto ele estivesse em sua forma humana eu teria mais vantagem.

Corri o mais rápido que pude, olhei para trás e não o vi então parei, olhei pros lados e não o vi, até que algo grande pulou em cima de mim me fazendo cair de cara no chão, me virei para cima e era o Jake transformado, passou sua gigantesca língua na minha bochecha e me deixou toda babada.

Eca Jake – eu disse e me levantei correndo, devagar agora para ele me alcançar.

Senti um cheiro de sangue humano, deveria ser caçadores por ali por perto, então parei, quando me virei Jake caiu em cima de mim, nós rolamos sem querer, até parar eu em cima dele, rindo muito, não estranhei a proximidade no inicio, mas depois de perceber que nossos rostos estavam a centímetros de distancia, corei.

Ficamos parados, sem ação, eu analisava seu rosto perfeito, sua pele morena avermelhada, seus cabelos negros, seus olhos negros, sua boca vermelha entreaberta, então ele sorriu.

Sai de cima de mim Nessie – ele disse.

Você não consegue? – disse ironicamente para tentar disfarçar a vergonha que acabei de passar.

Sabe que sim – ele disse abrindo um meio sorriso.

Tenho força o suficiente pra te deixar imobilizado – eu disse prendendo minhas mãos em seus braços, para não deixá-lo escapar.

Ele nos virou rapidamente, ficando em cima e prendendo os meus braços como eu fazia antes com ele.

Agora quem está presa é você – ele disse rindo.

Ele aproximou o seu rosto do meu ainda com um sorriso, senti seu cheiro amadeirado e sua respiração quente, um choque elétrico atravessou meu corpo quando nossos narizes se tocaram, achei que ele iria me beijar, mas um irmão nunca beijaria um irmão, não é?

É... Então ele me beijou na bochecha, um alívio passou por mim, Jake era meu melhor amigo, não podia me imaginar beijando ele, não podia mesmo.

Saiu de cima de mim e foi correndo pro alto do penhasco, eu corri atrás, chegando lá nos jogamos, eu amava fazer isso, principalmente com Jake, sentir a água gélida alcançando o meu corpo e ele me esquentava, sempre.

A água estava gelada mas eu praticamente nem sentia, Jake me abraçava e mesmo eu sendo quase tão quente quanto ele, seu calor irradiava do corpo dele para o meu.

Assim entramos na água, assim saímos da água, abraçados e rindo muito.

E a caça? – ele disse se afastando ainda rindo.

Temos que caçar – eu disse.

Então fomos caçar, eu bebi três ursos da montanha e dois veados, sendo que Jake, com seus extintos de lobo, me ajudou a encontrar e matar algum deles.

Voltamos para casa cansados e sujos, percebi que uma parte do meu vestido tinha rasgado, será que ele percebeu isso e não me contou? Por educação, ele nunca me falaria isso, porque o rasgo do vestido vinha ate a minha coxa, deixando parte da minha perna de fora, corei com a possibilidade dele ver.

Tomei um banho, almocei e liguei pro celular do Jake.

Alô – ele disse.

Sou eu Jake, a Nessie – eu disse.

Oi – ele disse em um tom animado.

Pode me dar uma carona? Se não estiver ocupado, claro – eu disse.

Claro, claro – ele falou.

Obrigada Jake – eu disse desligando.

Quando voltamos para Forks, Jake voltou a morar na Reserva Quileute, com seu pai Billy e sua irmã Rachel, mesmo passando a maioria do tempo aqui comigo, agora que estou estudando, ele está tendo uma folga de mim, hoje resolvi raptar ele, preciso de uma carona para a casa do Fred para fazer o bendito trabalho.

Jake buzinou na frente da casa, eu fui correndo com uma bolsa e montei em sua moto e entreguei o papel a ele.

Que endereço é esse? – ele perguntou dando partida na moto.

É a casa do Fred, o cara que você me viu conversando no colégio outro dia – eu disse e ouvi um silencioso rosnado.

Não acredito que vai “visitar” ele e pediu carona pra mim? – ele disse em um tom quase irritado.

Não Jake, claro que não, o professor escolheu grupos para o trabalho e acabei ficando no dele – eu disse.

Quem é do seu grupo? – ele disse ainda sério.

Ele, eu e mais algumas garotas – eu falei.

Fique perto das garotas – ele disse e eu abri um pequeno sorriso – qualquer coisa é só me chamar.
E estacionou na porta da casa do tal Fred, desci da moto com minha bolsa, dei um beijo em sua bochecha e ele abriu um pequeno, mas lindo sorriso.

Você é e sempre será o meu favorito – eu disse – não precisa ter medo.
Não terei – ele disse rindo e saiu com a moto.

Foi nesse momento que olhei para a casa, era grande, um pouco menor que a nossa, mas ainda sim grande, laranja e na porta estava a Sophie que acompanhava Jake na moto com o olhar e falando a verdade eu não gostei nada da sua expressão, era como se ela estivesse... Desejando o Jake.

Morri de raiva.

Quem ela pensa que é? Jake é meu melhor amigo e não quero patricinhas ridículas iguais a ela dando em cima dele.

Olá Sophie – eu disse parando em sua frente para ver se ela para de olhar pra Jake correndo em sua moto.

Oi – ela disse sem me encarar, de repente virou o olhar pra mim e deu um sorriso – Nessie!!
Oii – eu disse balançando a cabeça.

A Angelina já chegou? – eu perguntei e fui interrompida pelo Fred que vinha de lá de dentro.

Nessie – ele disse me abraçando.

Olá – eu disse estática.

Ah, desculpe – ele falou.

Aquela que eu não sito o nome ainda não chegou – ela disse.

Angelina? – eu perguntei levantando uma sobrancelha.

Sim – ela disse olhando pra estrada em que Jake havia ido.

Que tal entrarmos e esperar as garotas chegarem? – Fred disse abrindo a porta, eu e Sophie entramos e nos sentamos no sofá, ele foi pra cozinha.

A casa dele é linda não é? – ela disse analisando a sala.

É – eu disse e realmente a casa era deslumbrante.

Posso te fazer uma pergunta? – ela perguntou.

Pode – eu disse.

Quem era aquele cara que te trouxe aqui? E que te leva e busca no colégio todos os dias?– ela falou.

VADIA! Sabia que tava interessada.

O Jake? – me fiz de besta.

Aquele morenão é o que seu? – ela disse com um sorriso no rosto.

Como ela ousa chamar o MEU JACOB de MORENÃO?Quem essa vaca pensa que é?

Seu irmão não deve ser, dá pra ver a diferença – ela disse balançando a cabeça.

O que? – eu disse.

Aquele gostosão não deve ser seu namorado – ela disse sorrindo.

GOSTOSÃO? Essa mulher tá pedindo pra morrer!

Onde está querendo chegar? – eu perguntei de uma vez.

Me apresenta a ele? – ela disse sorridente.

Como é que é? – eu falei quase gritando e ela ficou séria e levantou a sobrancelha.

Quem essa vadia, vaca, kenga, idiota, ridícula, fútil, pensa que é pra querer algo com o meu Jake? E ainda ME pede pra apresentá-la a ele? EU VOU MATAR ESSA GAROTA!

Alguém me segura!!

Agora que desculpa eu vou dar pra essa idiota?

Se não ela vai querer que eu a ajude, e agora, o que eu faço?